Para os concurseiros de plantão e candidatos a provas da OAB, curso gratuito no site da Professora Elisa Farias.
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Aqui eu, simplesmente, falo de tudo, posto de tudo, me sinto livre pra me expressar de acordo com meu dia porque, afinal, eu sou Meio Ligado.
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14 março, 2014
13 março, 2014
Elvis Presley X Michael Jackson - O que a morte deles têm em comum?
Se voce, assim como eu, é fã incondicional desses dois reis da música, pode ficar muito feliz em imaginar que toda essa teoria da conspiração relatada nestes videos é verdadeira e que eles estão vivos e felizes, longe da pressão e dos periogos que a vida de uma superestrela traz junto com a fama.
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GEL PÓS-SEXO MOSTRA EFICÁCIA CONTRA HIV
WASHINGTON, 12 março 2014 (AFP) – Um inovador gel vaginal destinado a ser aplicado após a relação sexual mostrou resultados satisfatórios na prevenção contra o vírus da Aids, em testes realizados com macacos — informaram cientistas norte-americanos nesta quarta-feira. Embora os testes estejam em uma fase muito inicial, os pesquisadores esperam que o gel possa se revelar uma opção mais prática e eficaz do que os géis já disponíveis no mercado, aplicados antes da relação sexual.
O gel foi desenvolvido por cientistas dos chamados Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDCs, na sigla em inglês) e contém o fármaco raltegravir, que reduz a quantidade de HIV na corrente sanguínea. O raltegravir é produzido pelo laboratório Merck. ”O que nós fizemos neste estudo foi identificar uma droga anti-HIV que bloqueia a integração do vírus ao DNA”, explicou à AFP Walid Heneine, coautor do trabalho. ”Esse é um pré-requisito para a infecção por HIV, e esse passo leva pelo menos seis horas após a infecção. Então, existe uma grande janela para uma atuação da droga após o sexo”, frisou.
O gel foi testado na região vaginal de seis macacas e foi aplicado até três horas depois da exposição a um vírus de imunodeficiência similar, encontrado em primatas e semelhante ao HIV que afeta seres humanos. O estudo mostrou que o gel preveniu que o vírus afetasse cinco das seis macacas, para uma taxa de 84% de eficácia, segundo relatório da revista Science Translational Medicine.
A pesquisa está em andamento para também tentar desenvolver um gel retal, segundo Heneine. Antes de chegar ao mercado, o produto ainda deve passar por mais uma bateria de testes em animais e humanos, um processo que pode levar de cinco a dez anos. Hoje, todos os géis microbicidas à venda são destinados a uma aplicação pós-relação sexual.
Fonte: emresumo
LULA NEGA TER DITO QUE EMPREGO É MAIS IMPORTANTE QUE INFLAÇÃO
Por meio de nota, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ter afirmado ao jornal italiano La Repubblica que “a defesa do emprego é mais importante do que conter a inflação”, conforme noticiado ontem. Junto com a nota, a assessoria de Lula divulgou um trecho da entrevista concedida ao jornal, no qual o ex-presidente declara: “Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego.”
A declaração publicada no jornal foi diferente do que Lula declarou. No impresso, as palavras dele teriam sido: “Nossos críticos dizem que o melhor é reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação.”
Fonte: emresumo
VOO MH370: ENVIADO AVIÃO DE RECONHECIMENTO À ZONA COM ‘OBJETOS FLUTUANDO’
KUALA LUMPUR, 13 março 2014 (AFP) – As autoridades da Malásia informaram nesta quinta-feira que enviaram um avião de reconhecimento para a zona em alto mar onde um satélite chinês fotografou grandes “objetos flutuantes“, a procura de destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines. ”Um Bombardier foi enviado para investigar as imagens de destroços detectados por um satélite chinês”, assinalou o ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, no Twitter. O voo MH370 desapareceu na madrugada de sábado, com 239 pessoas a bordo, quando cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim.
A China anunciou na quarta-feira que um de seus satélites detectou três “objetos flutuantes” de certo volume em uma zona marítima na qual poderia ter desaparecido o Boeing da Malaysia Airlines. A agência chinesa de ciência e tecnologia informou que o satélite já havia detectado os mesmos objetos na manhã do dia 9 de março, “em uma zona marítima onde o avião poderia ter caído”.
Os objetos flutuantes foram detectados em alto mar, a 105,63 graus de longitude leste, e 6,7 graus de latitude norte, segundo o site da agência chinesa. Os objetos medem 13 x 18 metros, 14 x 19 e 24 x 22, e estão dispersos por um raio de 20 quilômetros.
Oficiais americanos informaram nesta quarta que os satélites espiões dos Estados Unidos não detectaram sinais de explosão em voo por ocasião do desaparecimento do Boeing da Malaysia Airlines. O governo dos EUA já utilizou sua rede de satélites para detectar sinais de calor relacionados a explosões de aviões, mas desta vez não encontrou qualquer vestígio térmico, informaram os oficiais, que pediram para não ser identificados. A ausência de vestígios de explosão só aumenta o mistério sobre o que ocorreu com o voo MH370.
Fonte: emresumo
'É um milagre estar viva', diz menina estuprada e esfaqueada no Amapá
Uma jovem de 13 anos, moradora do bairro Pacoval, na Zona Norte de Macapá, diz que ainda tenta esquecer o que viveu na madrugada de 7 de fevereiro de 2014. Nesse dia, ela foi estuprada por quatro homens e esfaqueada ao menos 16 vezes , em uma área de ponte no bairro onde mora. Os homens a arrastaram até o quintal de uma casa. Se fingindo de morta, a jovem conta que esperou alguns minutos até conseguir chamar a atenção de um morador e pedir socorro.
Depois de ficar internada por duas semanas no Hospital de Emergências (HE) da capital, a adolescente voltou para casa e acredita que 'foi um milagre' a própria sobrevivência. "Eu ainda choro quando lembro do que aconteceu, e penso que foi um milagre não ter morrido com tudo isso. Agora, eu só quero esquecer", disse a menina, ainda muito abalada.
De acordo com a Polícia Civil, três suspeitos foram detidos e um está foragido. Um dos detidos é menor de idade. Os adultos devem responder por estupro e tentativa de homicídio, e o adolescente, por ato infracional análogo ao crime de estupro.
Os quatro homens teriam estuprado e esfaqueado a menina 16 vezes, conforme apontou o inquérito policial, que já foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Amapá (MP/AP). Um cabo de vassoura ainda foi deixado na genitália da garota, provocando uma lesão no útero. A menina passou por uma cirurgia reparadora na região lesionada , ainda no dia do crime.
"Eu lembro deles me dando facadas, e depois me arrastando para trás de uma casa. Eles só pararam quando eu me fingi de morta. Nesse momento, todos fugiram e eu consegui pedir ajuda ao dono do local onde me largaram", relatou a adolescente, ainda emocionada.
A menina contou que nunca havia visto nenhum dos quatro suspeitos. Ela os conheceu na noite do crime, quando aceitou o convite de duas amigas para ir a uma festa em uma casa no bairro onde mora. Na ocasião, a vítima se recusou a ingerir bebida alcoólica, o que, segundo ela, teria provocado a raiva dos suspeitos.
"Me forçaram a beber, mas eu não quis. Acho que foi por causa disso que eles fizeram essas 'coisas' comigo", disse a jovem.
Justiça
"Quero Justiça e sonho ver todos esses homens presos para sempre. Tenho medo, e não perdoo nenhum. Se eu encontrar com eles só vou chorar", disse a menina.
"Agora, eu peço que as autoridades nos ajudem a fazer Justiça. Não temos condições de contratar advogado, mas acreditamos que eles serão todos condenados por essa maldade que não tem perdão", disse a avó, uma dona de casa de 47 anos.
Mudança
Depois de sair do hospital, onde passou a metade de fevereiro internada, a menina, que era descrita pelos familiares como uma moça alegre, mudou sua rotina. 'Pega-pega' e 'esconde-esconde', brincadeiras preferidas da adolescente, deixaram de fazer parte dos fins de tarde no bairro onde mora. Atualmente, ela passa a maior parte do tempo em frente à TV.
"Eu gostava de brincar de várias coisas na ponte. Hoje, eu não brinco mais por causa do que aconteceu comigo. Perdi a vontade de quase tudo", lamentou.
"O jeito dela mudou muito. Ela acordava às 5h da manhã, sempre com vontade de ir à escola, algo que não vemos agora. Hoje, tem vontade de ir, mas tem vergonha de sair na rua", contou a avó.
Fonte: G1
Depois de ficar internada por duas semanas no Hospital de Emergências (HE) da capital, a adolescente voltou para casa e acredita que 'foi um milagre' a própria sobrevivência. "Eu ainda choro quando lembro do que aconteceu, e penso que foi um milagre não ter morrido com tudo isso. Agora, eu só quero esquecer", disse a menina, ainda muito abalada.
De acordo com a Polícia Civil, três suspeitos foram detidos e um está foragido. Um dos detidos é menor de idade. Os adultos devem responder por estupro e tentativa de homicídio, e o adolescente, por ato infracional análogo ao crime de estupro.
Os quatro homens teriam estuprado e esfaqueado a menina 16 vezes, conforme apontou o inquérito policial, que já foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Amapá (MP/AP). Um cabo de vassoura ainda foi deixado na genitália da garota, provocando uma lesão no útero. A menina passou por uma cirurgia reparadora na região lesionada , ainda no dia do crime.
"Eu lembro deles me dando facadas, e depois me arrastando para trás de uma casa. Eles só pararam quando eu me fingi de morta. Nesse momento, todos fugiram e eu consegui pedir ajuda ao dono do local onde me largaram", relatou a adolescente, ainda emocionada.
A menina contou que nunca havia visto nenhum dos quatro suspeitos. Ela os conheceu na noite do crime, quando aceitou o convite de duas amigas para ir a uma festa em uma casa no bairro onde mora. Na ocasião, a vítima se recusou a ingerir bebida alcoólica, o que, segundo ela, teria provocado a raiva dos suspeitos.
"Me forçaram a beber, mas eu não quis. Acho que foi por causa disso que eles fizeram essas 'coisas' comigo", disse a jovem.
Justiça
"Quero Justiça e sonho ver todos esses homens presos para sempre. Tenho medo, e não perdoo nenhum. Se eu encontrar com eles só vou chorar", disse a menina.
"Agora, eu peço que as autoridades nos ajudem a fazer Justiça. Não temos condições de contratar advogado, mas acreditamos que eles serão todos condenados por essa maldade que não tem perdão", disse a avó, uma dona de casa de 47 anos.
Mudança
Depois de sair do hospital, onde passou a metade de fevereiro internada, a menina, que era descrita pelos familiares como uma moça alegre, mudou sua rotina. 'Pega-pega' e 'esconde-esconde', brincadeiras preferidas da adolescente, deixaram de fazer parte dos fins de tarde no bairro onde mora. Atualmente, ela passa a maior parte do tempo em frente à TV.
"Eu gostava de brincar de várias coisas na ponte. Hoje, eu não brinco mais por causa do que aconteceu comigo. Perdi a vontade de quase tudo", lamentou.
"O jeito dela mudou muito. Ela acordava às 5h da manhã, sempre com vontade de ir à escola, algo que não vemos agora. Hoje, tem vontade de ir, mas tem vergonha de sair na rua", contou a avó.
Fonte: G1
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Violencia e crimes
12 março, 2014
POLÍCIA TRABALHA COM 4 HIPÓTESES PARA SUMIÇO DO AVIÃO DA MALAYSIA AIRLINES
De acordo com o jornal The Star, a polícia da Malásia tem quatro hipóteses para desvendar o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines. “Estamos trabalhando com quatro linhas: sequestro, sabotagem, problemas psicológicos de passageiros ou de algum membro da tripulação ou ainda desentendimentos entre passageiros e tripulação”, declarou a inspetora-geral da polícia, Datuk Aloyah Mamat.
A inspetora afirma estar trabalhando com todas as possibilidades, até mesmo que algum passageiro no voo tivesse uma apólice de seguro muito valiosa e quisesse deixar o dinheiro para a família, por exemplo. Mamat acrescentou que todos os registros das câmeras do aeroporto de Kuala Lumpur estão sendo analisados, de forma a “estudar o comportamento das pessoas que embarcaram.” Além das quatro linhas de investigação, o setor aéreo está apurando se houve problemas mecânicos na aeronave.
Fonte: emresumo.com
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08 março, 2014
Polícia diz que suspeitos de estuprar menina riram ao confessar crime
Foram presos na madrugada deste sábado (8), três suspeitos do estupro a uma menina de 13 anos, ocorrido na sexta-feira (7), em uma área de ponte no bairro Pacoval , Zona Norte de Macapá. A vítima levou 16 facadas pelo corpo após o abuso sexual.
Dois menores de 17 anos e Cezar Quaresma, de 24 anos, foram localizados em via pública, durante ronda policial. Quaresma negou envolvimento no crime durante depoimento na Delegacia da Mulher, neste sábado.
O quarto suspeito de participação no crime, um homem de 25 anos, continua foragido, segundo a polícia, que informou que todos os suspeitos têm passagem pela polícia.
Os menores apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Investigação de Atos Infracionais (Deiai). Cezar Quaresma aguarda na Delegacia da Mulher a emissão do laudo pericial feito na vítima.
A adolescente permanece internada no Hospital de Emergências de Macapá (HE). A menina teve o fígado e a vesícula perfurados, além de lesões no útero. Segundo os médicos, ela não corre risco de morte.
Josilene dos Reis, tia da jovem, contou que a sobrinha estava na casa de amigas e foi chamada por um dos suspeitos para ir até o local do crime. Ao se recusar, a menor teria sido levada à força.
Segundo a polícia, o cabo de uma vassoura foi deixado pelos agressores na genitália da garota. Durante a abordagem, os dois menores apreendidos confessaram o crime e 'chegaram a rir' da situação, conforme informou a polícia. 'Eles não demonstraram pena', reforçou o Cabo Lourival Júnior, do 6° Batalhão de Polícia Militar.
O crime
Segundo Lourival Júnior, a menina foi abordada por um dos suspeitos que a levou para uma área de mata. "Ela foi estuprada por todos, que, em seguida, a esfaquearam por pura perversidade, não havia motivo algum para a violência".
"Ao pensar que a menor havia morrido, os suspeitos fugiram do local e a adolescente se arrastou até próximo a uma rua, quando foi avistada por uma moradora. Esse percurso em que ela se arrastou após ser esfaqueada, foi todo com o cabo de vassoura na genitália", afirmou o PM, acrescentando que os suspeitos devem ser indiciados por estupro e tentativa de homicídio.
Fonte: G1
Dois menores de 17 anos e Cezar Quaresma, de 24 anos, foram localizados em via pública, durante ronda policial. Quaresma negou envolvimento no crime durante depoimento na Delegacia da Mulher, neste sábado.
O quarto suspeito de participação no crime, um homem de 25 anos, continua foragido, segundo a polícia, que informou que todos os suspeitos têm passagem pela polícia.
Os menores apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Investigação de Atos Infracionais (Deiai). Cezar Quaresma aguarda na Delegacia da Mulher a emissão do laudo pericial feito na vítima.
A adolescente permanece internada no Hospital de Emergências de Macapá (HE). A menina teve o fígado e a vesícula perfurados, além de lesões no útero. Segundo os médicos, ela não corre risco de morte.
Josilene dos Reis, tia da jovem, contou que a sobrinha estava na casa de amigas e foi chamada por um dos suspeitos para ir até o local do crime. Ao se recusar, a menor teria sido levada à força.
Segundo a polícia, o cabo de uma vassoura foi deixado pelos agressores na genitália da garota. Durante a abordagem, os dois menores apreendidos confessaram o crime e 'chegaram a rir' da situação, conforme informou a polícia. 'Eles não demonstraram pena', reforçou o Cabo Lourival Júnior, do 6° Batalhão de Polícia Militar.
O crime
Segundo Lourival Júnior, a menina foi abordada por um dos suspeitos que a levou para uma área de mata. "Ela foi estuprada por todos, que, em seguida, a esfaquearam por pura perversidade, não havia motivo algum para a violência".
"Ao pensar que a menor havia morrido, os suspeitos fugiram do local e a adolescente se arrastou até próximo a uma rua, quando foi avistada por uma moradora. Esse percurso em que ela se arrastou após ser esfaqueada, foi todo com o cabo de vassoura na genitália", afirmou o PM, acrescentando que os suspeitos devem ser indiciados por estupro e tentativa de homicídio.
Fonte: G1
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04 março, 2014
Carnaval de Porto Alegre
Segundo o livro "Fragmentos Históricos do Carnaval de Porto Alegre", o Carnaval (do povão) de Porto Alegre é o carnaval que surgiu nos bairros pobres como o Areal da Baronesa e Colônia Africana. O primeiro assim chamado por ser na beira do rio (onde hoje é a Praça Conego Marcelino) e pertencer a Baronesa, esposa do Barão de Gravataí, e o segundo pelo numero de negros que ali fixou residencia após a abolição da escravatura.
O Areal era um reduto totalmente carnavalesco, a partir dos anos 30 já existem noticias em jornais de grupos com nomes de Ases do Samba, Nós os Comandos, Seresteiros do Luar, Nós os Democratas, Viemos de Madureira, Tô com a vela, Os Caetés e mais recentemente, os Imperadores do Samba, todos tiveram origem no Areal. Foi onde surgiu o Rei Negro (Seu Lelé), primeiro Rei Momo Negro da cidade, e os primeiros coretos populares de bairro.
O outro bairro de negras origens da cidade, a chamada "Colônia Africana", aos poucos foi perdendo sua negritude pela exploração imobiliária, e hoje tem nomes pomposos como bairro Rio Branco, Mont´Serrat e adjacências. Esse era também o local onde negros libertos foram morar.
Da Colônia surgiram grupos como o Aí-vem-a-Marinha, Prediletos, Embaixadores, Namorados da Lua etc... A Colônia Africana era o bairro do famoso Salão Modelo (também chamado do Ruy), na esquina entre as ruas Casemiro de Abreu e Esperança.
O Carnaval em Porto Alegre é originário do Entrudo, que passou por épocas de liberação e proibição. Por volta do ano de 1870, o Entrudo cai em desuso pelo sugimento das Sociedades (Esmeralda e Venezianos) que mudam e dominam o carnaval até mais ou menos 1900. O Entrudo consistia em jogar Limão-de-cheiro (uma bola de cera do tamanho de um limão, cheia de agua perfumada), uns nos outros. É claro que a coisa descambava, e havia casos em que se atiravam ovos e para completar, farinha nas "vitimas". Daí vê-se o porquê de suas várias proibições.
Os Blocos
Uma característica do Carnaval de Porto Alegre foram os Blocos Humoristicos como o Tô Com a Vela, Canela de Zebu, Te Arremanga e Vem, Saímos sem querer, Tira o dedo do pudim e outros, que marcaram época, mas foram perdendo terreno para o carnaval "estilo Rio de Janeiro" das escolas de samba. Os Blocos Humoristicos foram eliminados pela Prefeitura no ano de 1970. A razão principal de sua eliminação, na verdade, era sua crítica aguda, principalmente dirigida aos políticos.
As Bandas
Outra característica de nosso carnaval, hoje desaparecida, foram as Bandas, que tiveram seu apogeu entre os anos 1970 e 1980. Algumas delas foram a DK, Saldanha Marinho, Medianeira, Por Causa de Quê, Areal da Baronesa, JB, Filhos da Candinha, Comigo Ninguém Pode, IAPI, etc... Existe quem diga que as Bandas não teriam vingado por serem uma idéia importada, que não era original de nosso meio. Seja como for, algumas desapareceram e outras se transformaram em escolas de samba (como a União da Vila do IAPI, Filhos da Candinha e Areal da Baronesa, esta última já extinta).
As Muambas
Uma caracteristica que é provavelmente exclusiva do carnaval de Porto Alegre são as Muambas, ensaios dos blocos e escolas feitos como uma prévia para o desfile oficial. Antigamente a Muamba também era uma forma de arrecadar dinheiro para o desfile oficial e ocorria em diversos pontos da cidade, geralmente o pavilhão da escola era carregado aberto e as pessoas jogavam moedas ali. Em 1977 foram oficializadas pela Prefeitura (pelo prefeito Guilherme Socias Villela), perdendo assim sua espontaniedade.
As Tribos
Outra característica única do carnaval de Porto Alegre são as Tribos Carnavalescas. As tribos tiveram grande destaque entre 1950 e 1960. Eram tantas quanto as escolas de samba: Os Arachaneses, Os Aymorés, Os Bororós, Os Caetés, Os Charruas, Os Navajos, Os Potiguares, Os Tapajós, Os Tapuias, Os Tupinambas, Os Xavantes... Mas, com a crescente influência do carnaval espetáculo realizado no Rio de Janeiro e sua conseqüente adoção pelos foliões, a opção destes pelas Escolas de Samba em detrimento das tribos foi aumentando, e essas foram desaparecendo ao longo do tempo,
restando hoje apenas duas: Os Comanches e Os Guaianazes.
Participação feminina
Geralmente os Grupos Carnavalescos, até os anos 50 e 60, admitiam só homens em seu meio. Quando as mulheres desfilavam (e geralmente eram parentes dos integrantes ou vigiadas pela mãe ou irmã mais velha), eram fantasiadas com o equivalente feminino ou com os mesmos trajes dos homens. Os primeiros grupos femininos lembrados pelo pessoal da velha-guarda foram As Fazendeiras, As Japonesas, As Fuzileiras ... Houve ainda As Iracemas, saídas dos Caetés e As Heroínas da Floresta, do Clube Floresta Aurora. Alguns desses grupos femininos desfilavam em coretos oficiais, como é o caso das Iracemas, que chegaram em alguns coretos a conquistar o 3º lugar, outras faziam atividades só internamente.
Fonte: Wikipedia
Veja também:
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Carnaval
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O Carnaval no mundo
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Carnaval de Torres Vedras - Portugal
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Carnaval da Itália
Carnaval de São Paulo
Carnaval do Rio de Janeiro
Carnaval de Vitória
Carnaval de Florianópolis
Carnaval de Florianópolis
O Carnaval de Florianópolis é festejado no aterro da baía sul, próximo a maior ponte pensil da América Latina, a Ponte Hercílio Luz. O carnaval oficial da cidade acontece na passarela "Nego Quirido" (assim mesmo, e não Querido), nome dado à passarela devido ao apelido dado a um antigo sambista da capital catarinense. Cinco escolas de samba desfilam nesta passarela, onde é comum os carros alegóricos com animação dos motivos. O carnaval popular, de rua, é feito a cerca de 500 metros dali, ao redor da praça XV de novembro. A centenária figueira desta praça é testemunha da animação dos chamados blocos de sujos.
Folia para todos os gostos
A festa mais popular do Brasil assume várias formas na Capital Catarinense e oferece diversas opções para todos caírem na folia do jeito que quiserem. Antes mesmo de a festa começar oficialmente, os Ensaios e as festas de Pré-carnaval esquentam e preparam o público para os festejos momescos. Nos Clubes da cidade os foliões divertem-se com o mais autêntico Carnaval de salão, nos quais as bandas tocam sambas-enredo, marchinhas e ritmos nordestinos como frevo e axé. O público costuma comparecer à festa fantasiado.
Os bairros são invadidos pelos blocos no Carnaval de Rua, que reúnem moradores e turistas numa grande festa sem hora para acabar. Entre eles, o mais famoso é o Desfile do Bloco dos Sujos, em que os homens se vestem de mulheres e garantem a folia no Centro da Capital. Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui são alguns dos bairros que têm tradição de Carnaval. Alguns grupos de Maracatu também se unem aos blocos de rua e emanam as boas energias da música folclórica pernambucana afro-brasileira.
Há também a opção de curtir o Carnaval na praia, à beira-mar, muitas vezes com bandas ou DJs.
Há também várias festas e concentrações voltadas especialmente ao público GLBTS. Já que Florianópolis é considerada um dos principais destinos turísticos dos GLBTS, principalmente nesta época do ano.
As casas noturnas e bares que oferecem programação noturna na cidade têm agenda especial para o Carnaval. Nem todas optam pelo repertório de Samba, o que garante aos "ruins da cabeça ou doentes do pé" - como diria Dorival Caymmi - uma noite com programação alternativa.
Para 2012, além da existência de uma polêmica relativa à liberação da subvenção municipal para as sociedades Carnavalescas, houve também divergência entre sambistas quanto à criação de um grupo de acesso, através de um decreto. Visando aumentar o número de agremiações, a prefeitura criou uma segunda divisão do desfile de escolas de samba, porém além de convidar dois blocos da capital, o Caramuru e o Dascuia, contactou também prefeituras de três municípios vizinhos, para que cada uma delas indicasse uma representante para o desfile.
Esta postura foi duramente criticada pela LIESF, uma vez que os prefeitos de duas cidades da Grande Florianópolis, ao invés de indicarem agremiações tradicionais, como se esperaria, criaram novas escolas: Nação Guarani, de Palhoça, criada a partir da união de diversos blocos locais, que continuam ainda assim a existir separadamente; e Império São Miguel, de Biguaçu, criada por um projeto da Prefeitura, sendo esta vista pela LIESF como uma indicação política no Carnaval. Apenas a representante de São José foi um bloco existente há mais de cinco anos, o Futsamba Joseense, transformado em escola de samba. Foi criticado também o fato de não se ter convidado nenhuma representante de Santo Amaro da Imperatriz, onde já havia a tradicional agremiação Império de Santana , bem como a GRES Palhoça Terra Querida ter sido preterida por outra escola menos tradicional.
Por fim, em dezembro, a Império São Miguel anunciou que desistiria da participação no Carnaval 2012. Em 2013, devido a falta de repasse de verbas por parte da poder público, o Carnaval de Floripa foi cancelado, tendo os enredos desse ano passados pra 2014.
Fonte: Wikipedia
Guia Floripa
Veja também:
Entrudo
Limão de Cheiro
Carnaval
Carnaval do Brasil
O Carnaval no mundo
Carnaval nos Estados Unidos
Carnaval de Torres Vedras - Portugal
Carnaval da Alemanha
Carnaval da Itália
Carnaval de São Paulo
Carnaval do Rio de Janeiro
Carnaval de Vitória
Carnaval de Porto Alegre
Folia para todos os gostos
A festa mais popular do Brasil assume várias formas na Capital Catarinense e oferece diversas opções para todos caírem na folia do jeito que quiserem. Antes mesmo de a festa começar oficialmente, os Ensaios e as festas de Pré-carnaval esquentam e preparam o público para os festejos momescos. Nos Clubes da cidade os foliões divertem-se com o mais autêntico Carnaval de salão, nos quais as bandas tocam sambas-enredo, marchinhas e ritmos nordestinos como frevo e axé. O público costuma comparecer à festa fantasiado.
Os bairros são invadidos pelos blocos no Carnaval de Rua, que reúnem moradores e turistas numa grande festa sem hora para acabar. Entre eles, o mais famoso é o Desfile do Bloco dos Sujos, em que os homens se vestem de mulheres e garantem a folia no Centro da Capital. Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui são alguns dos bairros que têm tradição de Carnaval. Alguns grupos de Maracatu também se unem aos blocos de rua e emanam as boas energias da música folclórica pernambucana afro-brasileira.
Há também a opção de curtir o Carnaval na praia, à beira-mar, muitas vezes com bandas ou DJs.
Há também várias festas e concentrações voltadas especialmente ao público GLBTS. Já que Florianópolis é considerada um dos principais destinos turísticos dos GLBTS, principalmente nesta época do ano.
As casas noturnas e bares que oferecem programação noturna na cidade têm agenda especial para o Carnaval. Nem todas optam pelo repertório de Samba, o que garante aos "ruins da cabeça ou doentes do pé" - como diria Dorival Caymmi - uma noite com programação alternativa.
Para 2012, além da existência de uma polêmica relativa à liberação da subvenção municipal para as sociedades Carnavalescas, houve também divergência entre sambistas quanto à criação de um grupo de acesso, através de um decreto. Visando aumentar o número de agremiações, a prefeitura criou uma segunda divisão do desfile de escolas de samba, porém além de convidar dois blocos da capital, o Caramuru e o Dascuia, contactou também prefeituras de três municípios vizinhos, para que cada uma delas indicasse uma representante para o desfile.
Esta postura foi duramente criticada pela LIESF, uma vez que os prefeitos de duas cidades da Grande Florianópolis, ao invés de indicarem agremiações tradicionais, como se esperaria, criaram novas escolas: Nação Guarani, de Palhoça, criada a partir da união de diversos blocos locais, que continuam ainda assim a existir separadamente; e Império São Miguel, de Biguaçu, criada por um projeto da Prefeitura, sendo esta vista pela LIESF como uma indicação política no Carnaval. Apenas a representante de São José foi um bloco existente há mais de cinco anos, o Futsamba Joseense, transformado em escola de samba. Foi criticado também o fato de não se ter convidado nenhuma representante de Santo Amaro da Imperatriz, onde já havia a tradicional agremiação Império de Santana , bem como a GRES Palhoça Terra Querida ter sido preterida por outra escola menos tradicional.
Por fim, em dezembro, a Império São Miguel anunciou que desistiria da participação no Carnaval 2012. Em 2013, devido a falta de repasse de verbas por parte da poder público, o Carnaval de Floripa foi cancelado, tendo os enredos desse ano passados pra 2014.
Fonte: Wikipedia
Guia Floripa
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Personalidades e seus animais de estimação exóticos
Todo mundo gosta de ter um animalzinho por perto, não é mesmo?! Eles nos fazem companhia e ainda nos divertem em vários momentos. Porém, existem pessoas que vão além dos cães, gatos e passarinhos e escolhem espécies incomuns para ter como animal de estimação.
Cangurus, porcos, guaxinins e tigres são apenas algumas das espécies que você verá ao lado de grandes nomes da arte, da música e do cinema, como Frida Kahlo, Elvis Presley e George Clooney, que têm ou tiveram pets pra lá de exóticos. Não deixe de conferir!
1 - Elvis Presley e o canguru
Lee Gordon, o agente do ator e cantor Elvis Presley, foi quem presenteou a estrela com um canguru.
2 - Paris Hilton e o quincaju
Além do chihuahua, a socialite Paris Hilton cuida de um quincaju – da mesma família dos quatis – chamado Baby Luv.
3 - Kirstie Alley e os lêmures
Estima-se que a atriz de “Olha Quem Está Falando” gaste entre 40 e 50 mil dólares por ano com cuidadores que ficam responsáveis por seus lêmures.
4 - George Clooney e o porco
Max, o porco de estimação do ator George Clooney, faleceu com 18 anos em 2006.
5 - Grace Coolidge e o guaxinim
A primeira dama americana Grace Coolidge aparece na imagem com Rebecca, um guaxinim. Porém, a família era conhecida por ter também um hipopótamo-pigmeu, dois leões, um urso e um wallaby, que é uma espécie de marsupial.
6 - Mike Tyson e o tigre
O ex-pugilista Myke Tyson e seu tigre de estimação apareceram no filme “Se Beber, Não Case!”.
7 - Megan Fox e o porco
Junto com outros animais de estimação, a atriz Megan Fox cuida da porquinha Piggy Smalls.
8 - Reese Witherspoon e os burros
A atriz Reese Witherspoon também gosta de viver cercada de animais e cuida de dois burros, chamados Honky e Tonky, além de ter dois porcos, três cabras, vinte galinhas, três cachorros e um pônei.
9 - Vanilla Ice e o wallaru
O rapper Vanilla Ice cuida de Bucky, que é um wallaru – animal da família dos marsupiais.
10 - Salvador Dalí e o tamanduá
A imagem acima mostra o artista Salvador Dalí caminhando pelas ruas de Paris com seu tamanduá de estimação em 1969.
11 - Josephine Baker e a chita
A atriz e cantora Josephine Baker era conhecida por levar sua chita Chiquita aonde quer que ela fosse, além de dormir com o felino.
12 - Frida Kahlo e o veado
A artista Frida Kahlo e seu marido Diego Rivera mantinham uma série de animais exóticos. Entre eles estava Granizo, um veado.
13 - Audrey Hepburn e o cervo
Uma das maiores estrelas do cinema, a atriz Audrey Hepburn tinha um cervo que ganhou o nome de Pippin.
Fonte: megacurioso
Cangurus, porcos, guaxinins e tigres são apenas algumas das espécies que você verá ao lado de grandes nomes da arte, da música e do cinema, como Frida Kahlo, Elvis Presley e George Clooney, que têm ou tiveram pets pra lá de exóticos. Não deixe de conferir!
1 - Elvis Presley e o canguru
Lee Gordon, o agente do ator e cantor Elvis Presley, foi quem presenteou a estrela com um canguru.
2 - Paris Hilton e o quincaju
Além do chihuahua, a socialite Paris Hilton cuida de um quincaju – da mesma família dos quatis – chamado Baby Luv.
3 - Kirstie Alley e os lêmures
Estima-se que a atriz de “Olha Quem Está Falando” gaste entre 40 e 50 mil dólares por ano com cuidadores que ficam responsáveis por seus lêmures.
4 - George Clooney e o porco
Max, o porco de estimação do ator George Clooney, faleceu com 18 anos em 2006.
5 - Grace Coolidge e o guaxinim
A primeira dama americana Grace Coolidge aparece na imagem com Rebecca, um guaxinim. Porém, a família era conhecida por ter também um hipopótamo-pigmeu, dois leões, um urso e um wallaby, que é uma espécie de marsupial.
6 - Mike Tyson e o tigre
O ex-pugilista Myke Tyson e seu tigre de estimação apareceram no filme “Se Beber, Não Case!”.
7 - Megan Fox e o porco
Junto com outros animais de estimação, a atriz Megan Fox cuida da porquinha Piggy Smalls.
8 - Reese Witherspoon e os burros
A atriz Reese Witherspoon também gosta de viver cercada de animais e cuida de dois burros, chamados Honky e Tonky, além de ter dois porcos, três cabras, vinte galinhas, três cachorros e um pônei.
9 - Vanilla Ice e o wallaru
O rapper Vanilla Ice cuida de Bucky, que é um wallaru – animal da família dos marsupiais.
10 - Salvador Dalí e o tamanduá
A imagem acima mostra o artista Salvador Dalí caminhando pelas ruas de Paris com seu tamanduá de estimação em 1969.
11 - Josephine Baker e a chita
A atriz e cantora Josephine Baker era conhecida por levar sua chita Chiquita aonde quer que ela fosse, além de dormir com o felino.
12 - Frida Kahlo e o veado
A artista Frida Kahlo e seu marido Diego Rivera mantinham uma série de animais exóticos. Entre eles estava Granizo, um veado.
13 - Audrey Hepburn e o cervo
Uma das maiores estrelas do cinema, a atriz Audrey Hepburn tinha um cervo que ganhou o nome de Pippin.
Fonte: megacurioso
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03 março, 2014
Carnaval de Vitória
O Carnaval de Vitória é um evento cultural, que tem como seu ponto alto os desfiles de escolas de samba, realizados uma semana antes do Carnaval carioca, na passarela do samba popularmente conhecida como Sambão do Povo, em Vitória. É também chamado de Carnaval do Espírito Santo ou Carnaval Capixaba, uma vez que nele participam várias escolas de Vila Velha, Cariacica, Serra e não apenas da capital, Vitória.
História
O Carnaval de Vitória tem sua história de altos e baixos acompanhando, naturalmente, as condições econômicas e culturais. O surgimento das escolas de samba, no Espírito Santo, começou com o desaparecimento das grandes sociedades e dos grupos musicais, por volta 1929, a partir daí surgiram, em vários subúrbios, pequenos grupos chamados de batucadas.
As Batucadas
Tudo começou na Fonte Grande, onde foram formadas duas batucadas, sendo que em um carnaval, na subida do morro, na rua 7 de Setembro, as duas se encontraram numa briga tremenda, daí para frente começaram a surgir várias batucadas, como: a "Santa Lúcia", a "Mocidade da Praia", a "Andaraí", a "Prazer das Morenas", a "Gurigica do Centro", a "Império da Vila", a "São Torquato", a "Chapéu do Lado" e a "Centenário", devido principalmente as batucadas "Chapéu do Lado" e "Centenário".
Fatos dizem que o número de batucadas chegou a 12. Elas só possuíam instrumento de corda e percussão, puxadas por um cavaquinho ou banjo. O interessante era que cada uma das organizações era dirigida por um líder, cuja família fazia parte, e as reuniões eram feitas em sua casa.
As Escolas de Samba
Tudo começou na década de 50, com o "Rominho da Fonte Grande", que trouxe o ritmo dos surdos e tamborins, organizando a primeira escola de samba capixaba, "Unidos da Piedade", com a maioria do pessoal da batucada "Chapéu de Lado".
Foi uma grande novidade naquele ano, com seu ritmo diferente e seu enredo apresentando-se com toda a pompa. As escolas desceram do morro para o asfalto, a princípio na Praça 11, com suas alegorias críticas. Mas, na ditadura de Getúlio, houve intervenção e sequer elas podiam ser registradas com o nome de Escola. A não ser acrescentando a expressão Grêmio Recreativo Escola de Samba.
O carnaval de vitória chegou a ter por volta de 40 Escolas de Samba e três ligas de escolas, mas na década de 90 os desfiles foram interrompidos por problemas políticos. Com isso o carnaval de vitória deixou de ser o 2º melhor do Brasil para ser o 3º atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, alem de perder, de vez, várias escolas de samba.
As escolas restantes só retornaram no ano de 1998, mas sem competição.
Em 2002 o desfile voltou a ser realizado no Sambão do Povo e a ser competido, a partir dai outras escolas foram voltando, novatas foram surgindo como a Tradição Serrana e a Imperatriz do Samba.
Atualmente desfilam 15 escolas sendo: 8 do próprio município, 3 de Vila Velha, 2 de Serra,1 de Cariacica e 1 de Guarapari.
Possuiu um grupo de acesso, porém em 2009 foi decida a extinção do grupo 1B e a mudança de nome do grupo A para Grupo Especial, com a integração das 13 escolas de samba.
A partir do carnaval de 2010 foram rebaixadas 3 escolas (Rosas de Ouro, Andaraí e Chegou o que Faltava), formando o grupo de acesso do carnaval de 2011.
Para o carnaval de 2012, o Grupo Especial continua tendo 10 escolas. Já o grupo de Acesso poderá ter 7 escolas, além das 4 escolas já confirmadas, a Arco-Íris de Vila Velha volta a desfilar e mais 2 escolas negociam com a LIESES a filiação ao Carnaval de Vitória.
No carnaval de 2013, as cinco primeiras colocadas formaram o "Grupo Especial A" no Carnaval de 2014 e desfilarão no sábado, já as classificadas do 6º ao 9º estarão no "Grupo Especial B", juntamente com a Campeã do acesso e desfilarão na sexta em 2014, e a 10ª classificada em 2013 será rebaixada para o Grupo de Acesso. No carnaval de 2014, com o desmembramento do grupo especial em A-B, assim como a continuação do Grupo de acesso, teremos 3 campeãs. Havendo a possibilidade de o desfile do Grupo de acesso voltar a ser na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro da capital ou como preliminar do desfile do Grupo Especial-B.
As Escolas de Samba que formam o Carnaval de Vitória atualmente são:
Andaraí
Arco-Íris
Chega Mais
Chegou O Que Faltava
Imperatriz do Forte
Independentes de Boa Vista
Independente de São Torquato
Mocidade Unida da Glória
Novo Império
Pega no Samba
Rosas de Ouro
Tradição Serrana
Unidos da Piedade
Unidos de Barreiros
Unidos de Jucutuquara
Carnaval de Rua
No carnaval de Vitória existe, também, o Carnaval de rua, com desfiles de bandas, blocos, trios elétricos e bailes de carnaval, sendo realizados nos dias de carnaval.
Os desfiles ocorrem na avenida Jerônimo Monteiro, no Centro da capital, com cerca de 12 blocos, e acontecem no feriadão de carnaval.
Os blocos que desfilaram na Jerônimo Monteiro em 2010, foram:
Bloco Pindura Aí
Bloco Acadêmico do Samba
Bloco Homi-Cida
Bloco Virgens de Caratoíra
Bloco Reciclagem
Bloco Não me empurre que é pior
Bloco Amarra o Burro
Bloco Arrastão do Amor
Bloco Tô na Fofoca
Bloco Lagartos Voadores
Bloco Amante da Minha Piroga
Bloco Furiosos do Samba da Piedade
Fonte: Wikipedia
Veja também:
Entrudo
Limão de Cheiro
Carnaval
Carnaval do Brasil
O Carnaval no mundo
Carnaval nos Estados Unidos
Carnaval de Torres Vedras - Portugal
Carnaval da Alemanha
Carnaval da Itália
Carnaval de São Paulo
Carnaval do Rio de Janeiro
Carnaval de Florianópolis
Carnaval de Porto Alegre
História
O Carnaval de Vitória tem sua história de altos e baixos acompanhando, naturalmente, as condições econômicas e culturais. O surgimento das escolas de samba, no Espírito Santo, começou com o desaparecimento das grandes sociedades e dos grupos musicais, por volta 1929, a partir daí surgiram, em vários subúrbios, pequenos grupos chamados de batucadas.
As Batucadas
Tudo começou na Fonte Grande, onde foram formadas duas batucadas, sendo que em um carnaval, na subida do morro, na rua 7 de Setembro, as duas se encontraram numa briga tremenda, daí para frente começaram a surgir várias batucadas, como: a "Santa Lúcia", a "Mocidade da Praia", a "Andaraí", a "Prazer das Morenas", a "Gurigica do Centro", a "Império da Vila", a "São Torquato", a "Chapéu do Lado" e a "Centenário", devido principalmente as batucadas "Chapéu do Lado" e "Centenário".
Fatos dizem que o número de batucadas chegou a 12. Elas só possuíam instrumento de corda e percussão, puxadas por um cavaquinho ou banjo. O interessante era que cada uma das organizações era dirigida por um líder, cuja família fazia parte, e as reuniões eram feitas em sua casa.
As Escolas de Samba
Tudo começou na década de 50, com o "Rominho da Fonte Grande", que trouxe o ritmo dos surdos e tamborins, organizando a primeira escola de samba capixaba, "Unidos da Piedade", com a maioria do pessoal da batucada "Chapéu de Lado".
Foi uma grande novidade naquele ano, com seu ritmo diferente e seu enredo apresentando-se com toda a pompa. As escolas desceram do morro para o asfalto, a princípio na Praça 11, com suas alegorias críticas. Mas, na ditadura de Getúlio, houve intervenção e sequer elas podiam ser registradas com o nome de Escola. A não ser acrescentando a expressão Grêmio Recreativo Escola de Samba.
O carnaval de vitória chegou a ter por volta de 40 Escolas de Samba e três ligas de escolas, mas na década de 90 os desfiles foram interrompidos por problemas políticos. Com isso o carnaval de vitória deixou de ser o 2º melhor do Brasil para ser o 3º atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, alem de perder, de vez, várias escolas de samba.
As escolas restantes só retornaram no ano de 1998, mas sem competição.
Em 2002 o desfile voltou a ser realizado no Sambão do Povo e a ser competido, a partir dai outras escolas foram voltando, novatas foram surgindo como a Tradição Serrana e a Imperatriz do Samba.
Atualmente desfilam 15 escolas sendo: 8 do próprio município, 3 de Vila Velha, 2 de Serra,1 de Cariacica e 1 de Guarapari.
Possuiu um grupo de acesso, porém em 2009 foi decida a extinção do grupo 1B e a mudança de nome do grupo A para Grupo Especial, com a integração das 13 escolas de samba.
A partir do carnaval de 2010 foram rebaixadas 3 escolas (Rosas de Ouro, Andaraí e Chegou o que Faltava), formando o grupo de acesso do carnaval de 2011.
Para o carnaval de 2012, o Grupo Especial continua tendo 10 escolas. Já o grupo de Acesso poderá ter 7 escolas, além das 4 escolas já confirmadas, a Arco-Íris de Vila Velha volta a desfilar e mais 2 escolas negociam com a LIESES a filiação ao Carnaval de Vitória.
No carnaval de 2013, as cinco primeiras colocadas formaram o "Grupo Especial A" no Carnaval de 2014 e desfilarão no sábado, já as classificadas do 6º ao 9º estarão no "Grupo Especial B", juntamente com a Campeã do acesso e desfilarão na sexta em 2014, e a 10ª classificada em 2013 será rebaixada para o Grupo de Acesso. No carnaval de 2014, com o desmembramento do grupo especial em A-B, assim como a continuação do Grupo de acesso, teremos 3 campeãs. Havendo a possibilidade de o desfile do Grupo de acesso voltar a ser na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro da capital ou como preliminar do desfile do Grupo Especial-B.
As Escolas de Samba que formam o Carnaval de Vitória atualmente são:
Andaraí
Arco-Íris
Chega Mais
Chegou O Que Faltava
Imperatriz do Forte
Independentes de Boa Vista
Independente de São Torquato
Mocidade Unida da Glória
Novo Império
Pega no Samba
Rosas de Ouro
Tradição Serrana
Unidos da Piedade
Unidos de Barreiros
Unidos de Jucutuquara
Carnaval de Rua
No carnaval de Vitória existe, também, o Carnaval de rua, com desfiles de bandas, blocos, trios elétricos e bailes de carnaval, sendo realizados nos dias de carnaval.
Os desfiles ocorrem na avenida Jerônimo Monteiro, no Centro da capital, com cerca de 12 blocos, e acontecem no feriadão de carnaval.
Os blocos que desfilaram na Jerônimo Monteiro em 2010, foram:
Bloco Pindura Aí
Bloco Acadêmico do Samba
Bloco Homi-Cida
Bloco Virgens de Caratoíra
Bloco Reciclagem
Bloco Não me empurre que é pior
Bloco Amarra o Burro
Bloco Arrastão do Amor
Bloco Tô na Fofoca
Bloco Lagartos Voadores
Bloco Amante da Minha Piroga
Bloco Furiosos do Samba da Piedade
Fonte: Wikipedia
Veja também:
Entrudo
Limão de Cheiro
Carnaval
Carnaval do Brasil
O Carnaval no mundo
Carnaval nos Estados Unidos
Carnaval de Torres Vedras - Portugal
Carnaval da Alemanha
Carnaval da Itália
Carnaval do Rio de Janeiro
Carnaval de Florianópolis
Carnaval de Porto Alegre
Carnaval do Rio de Janeiro
Durante todo o período colonial as diversões que aconteciam na cidade do Rio de Janeiro durante o carnaval não diferiam daqueles presentes em outros centros urbanos brasileiros. Toda uma série de brincadeiras reunidas sob o termo Entrudo podiam ser encontradas nas ruas e nas casas senhoriais da cidade. No final do século XVIII, essas diversões consistiam basicamente no lançamento mútuo de limões de cheiro (dentro das casas senhoriais) ou qualquer outro tipo de líquidos ou pós (nas ruas). Após a Independência do Brasil, a elite carioca decide se afastar do passado lusitano e incrementar a aproximação com as novas potências capitalistas. A cidade e a cultura parisienses são os parâmetros a guiar as modas e modos a serem importados.
Os bailes
O carnaval da capital francesa é um dos elementos a serem copiados, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
Inicialmente promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro, em 1846.
Os passeios
O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de diversão, como os passeios ou promenades aos moldes do então já quase extinto carnaval romano. A idéia de se deslocar para os bailes em carruagens abertas seduzia a burguesia, que via, aí, uma oportunidade de exibir suas ricas fantasias ao povo e "civilizar" o carnaval de feição 'entruda'.
O povo carioca assistia deslumbrado a esses cortejos sem, entretanto, se furtar a saudar com seus limões de cheiro os elegantes mascarados. A tensão decorrente desse embate carnavalesco faria com que a elite procurasse organizar cada vez mais seus passeios através da reunião de um grande número de carruagens e da presença ostensiva de policiamento incorporado aos desfiles.
As sociedades carnavalescas
Aos poucos essas promenades acabariam por adquirir uma certa independência em relação aos bailes, até que, em 1855, um grupo de cidadãos notáveis organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile "O Congresso das Sumidades Carnavalescas".
O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de sociedades carnavalescas que, em poucos anos, já disputariam entre si o exíguo espaço do centro da cidade durante os dias de carnaval.
O carnaval das ruas
Entretanto, o fabuloso carnaval proposto pela burguesia não reinaria sozinho nas ruas do Rio de Janeiro. Paralelamente ao movimento de implantação de uma festa civilizada, outras diversões tomavam forma na cidade. O entrudo, com sua alegria desorganizada e espontânea não era a única diversão carnavalesca popular. Muitos grupos negros de Congadas (ou Congos) e Cucumbis aproveitavam-se da relativa liberalidade reinante para conseguir autorização policial para se apresentarem. Além disso, outros grupos, reunindo a população carente de negros libertos e pequenos comerciantes portugueses (mais tarde conhecidos como Zé Pereiras), sentiram-se incentivados a passear pelas rua.
O carnaval carioca
A mistura desses diferentes grupos acabaria por forçar uma espécie de diálogo entre eles. Em pouco tempo as influências mútuas se fazem notar através da adoção pelo carnaval popular, das fantasias e da organização características da folia burguesa. As sociedades carnavalescas por sua vez, passaram a incorporar boa parte dos ritmos e sonoridades típicos das brincadeiras populares.
O resultado de tudo isso é que as ruas do Rio de Janeiro veriam surgir toda uma variedade de grupos, representando todos os tipos de interinfluências possíveis. É essa multiplicidade de formas carnavalescas, essa liberdade organizacional dos grupos que faria surgir uma identidade própria ao carnaval carioca. Uma identidade forjada nas ruas, entre diálogos e tensões.
O Grande Carnaval e o Pequeno Carnaval
No final do século XIX, toda essa riqueza do carnaval das ruas do Rio de Janeiro acabaria por incomodar a elite cultural e econômica da cidade que tinha muita dificuldade em entender racionalmente o que estava acontecendo. De acordo com o ideal evolucionista/positivista da época, tornava-se necessária que a festa fosse "organizada" e classificada. Surgem desse modo os conceitos de Grande Carnaval e Pequeno Carnaval como o objetivo de separar a brincadeira de elite (sociedades carnavalescas, bailes mascarados) das diversões populares (chamados genericamentre de grupos, blocos, ranchos ou cordões).
O carnaval popular
Essa forma de classificação perduraria até os anos 1930, quando o prefeito/interventor do Rio de Janeiro, Pedro Ernesto, oficializaria a festa carioca. A partir daí, os concursos promovidos pelos jornais, os textos jornalísticos publicados na imprensa e as obras dos primeiros folcloristas acabariam por separar as brincadeiras populares em categorias estanques, cada qual com uma história e um formato próprios, tais como blocos, ranchos, cordões, Zé Pereiras, corso e sociedades. Coroando esse movimento é publicado, em 1958 o livro História do carnaval carioca, da pesquisadora Eneida de Moraes que estabelece o texto fundador da folia carioca, e, por extensão, brasileira.
As escolas de samba
No final dos anos 1920 o Brasil buscava criar uma identidade capaz de diferenciá-lo dentro da nova ordem mundial estabelecida após a Primeira Grande Guerra. O conceito de negritude se destacava mundialmente valorizando as produções culturais negras como a Arte Africana e o jazz. A festa carnavalesca e o novo ritmo de base negra recém surgido, o samba, seriam as bases para a formulação de um sentido de brasilidade. A valorização do samba e da negritude acabariam aumentando o interesse da intelectualidade nos novos "grupos de samba" que surgiam nos morros cariocas. Esse grupos passaria a se apresentar "no asfalto", ou seja, longe dos guetos dos morros, sendo chamados de escolas de samba.
Tratados, inicialmente, como uma espécie de curiosidade "folclórica", esses grupos foram, pouco a pouco, cativando a sociedade carioca com seu ritmo marcado, com a sonoridade inesperada de suas cabrochas e com os temas populares de suas letras.
Mantidas por décadas como elementos secundário da folia carnavalesca carioca, as escolas de samba adquiririam grande proeminência a partir da década de 1950, com a incorporação da classe média aos desfiles, conseqüência da aproximação entre as escolas e intelectuais de esquerda. A partir daí elas galgariam os degraus do sucesso até se tornarem o grande evento carnavalesco nacional.
O Carnaval de rua dos blocos e bandas
A partir das duas semanas anteriores ao carnaval, as ruas do Rio de Janeiro, são tomadas por um grande número de blocos e bandas que carregam dezenas de milhares de foliões e fazem da cidade um grande baile popular sem cordas e aberto a quem quiser chegar.
O carnaval dos bailes e clubes
Durante o carnaval diversos bailes são realizados nos clubes da cidade, alguns mais voltados para a classe alta, outros para as classes mais baixas. A prefeitura da cidade também realiza bailes populares, abertos ao público em determinadas áreas tradicionais da cidade, como a Cinelândia e em bairros do subúrbio como Madureira. Também é famoso o baile do Gala Gay, na 3a. feira de carnaval, voltada para a comunidade GLS.
Os ensaios das Escolas de Samba
Apesar de iniciado "oficialmente" na sexta-feira gorda, o carnaval de rua carioca começa já em novembro quando as escolas de samba da cidade passam a realizar os chamados "ensaios técnicos" no Sambódromo. Verdadeiros desfiles onde o canto, a evolução e o ritmo são os elementos principais, esses eventos vêm atraindo a população da cidade e arredores que enche as arquibancadas, torce e canta com suas escolas. Uma verdadeira festa popular que captura cada vez mais o interesse dos turistas desejosos de assistir e participar de um carnaval essencialmente popular.
Fonte: Wikipedia
Veja também:
Entrudo
Limão de Cheiro
Carnaval
Carnaval do Brasil
O Carnaval no mundo
Carnaval nos Estados Unidos
Carnaval de Torres Vedras - Portugal
Carnaval da Alemanha
Carnaval da Itália
Carnaval de São Paulo
Carnaval de Vitória
Carnaval de Florianópolis
Carnaval de Porto Alegre
Os bailes
O carnaval da capital francesa é um dos elementos a serem copiados, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
Inicialmente promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro, em 1846.
Os passeios
O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de diversão, como os passeios ou promenades aos moldes do então já quase extinto carnaval romano. A idéia de se deslocar para os bailes em carruagens abertas seduzia a burguesia, que via, aí, uma oportunidade de exibir suas ricas fantasias ao povo e "civilizar" o carnaval de feição 'entruda'.
O povo carioca assistia deslumbrado a esses cortejos sem, entretanto, se furtar a saudar com seus limões de cheiro os elegantes mascarados. A tensão decorrente desse embate carnavalesco faria com que a elite procurasse organizar cada vez mais seus passeios através da reunião de um grande número de carruagens e da presença ostensiva de policiamento incorporado aos desfiles.
As sociedades carnavalescas
Aos poucos essas promenades acabariam por adquirir uma certa independência em relação aos bailes, até que, em 1855, um grupo de cidadãos notáveis organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile "O Congresso das Sumidades Carnavalescas".
O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de sociedades carnavalescas que, em poucos anos, já disputariam entre si o exíguo espaço do centro da cidade durante os dias de carnaval.
O carnaval das ruas
O carnaval carioca
A mistura desses diferentes grupos acabaria por forçar uma espécie de diálogo entre eles. Em pouco tempo as influências mútuas se fazem notar através da adoção pelo carnaval popular, das fantasias e da organização características da folia burguesa. As sociedades carnavalescas por sua vez, passaram a incorporar boa parte dos ritmos e sonoridades típicos das brincadeiras populares.
O resultado de tudo isso é que as ruas do Rio de Janeiro veriam surgir toda uma variedade de grupos, representando todos os tipos de interinfluências possíveis. É essa multiplicidade de formas carnavalescas, essa liberdade organizacional dos grupos que faria surgir uma identidade própria ao carnaval carioca. Uma identidade forjada nas ruas, entre diálogos e tensões.
O Grande Carnaval e o Pequeno Carnaval
No final do século XIX, toda essa riqueza do carnaval das ruas do Rio de Janeiro acabaria por incomodar a elite cultural e econômica da cidade que tinha muita dificuldade em entender racionalmente o que estava acontecendo. De acordo com o ideal evolucionista/positivista da época, tornava-se necessária que a festa fosse "organizada" e classificada. Surgem desse modo os conceitos de Grande Carnaval e Pequeno Carnaval como o objetivo de separar a brincadeira de elite (sociedades carnavalescas, bailes mascarados) das diversões populares (chamados genericamentre de grupos, blocos, ranchos ou cordões).
O carnaval popular
Essa forma de classificação perduraria até os anos 1930, quando o prefeito/interventor do Rio de Janeiro, Pedro Ernesto, oficializaria a festa carioca. A partir daí, os concursos promovidos pelos jornais, os textos jornalísticos publicados na imprensa e as obras dos primeiros folcloristas acabariam por separar as brincadeiras populares em categorias estanques, cada qual com uma história e um formato próprios, tais como blocos, ranchos, cordões, Zé Pereiras, corso e sociedades. Coroando esse movimento é publicado, em 1958 o livro História do carnaval carioca, da pesquisadora Eneida de Moraes que estabelece o texto fundador da folia carioca, e, por extensão, brasileira.
As escolas de samba
No final dos anos 1920 o Brasil buscava criar uma identidade capaz de diferenciá-lo dentro da nova ordem mundial estabelecida após a Primeira Grande Guerra. O conceito de negritude se destacava mundialmente valorizando as produções culturais negras como a Arte Africana e o jazz. A festa carnavalesca e o novo ritmo de base negra recém surgido, o samba, seriam as bases para a formulação de um sentido de brasilidade. A valorização do samba e da negritude acabariam aumentando o interesse da intelectualidade nos novos "grupos de samba" que surgiam nos morros cariocas. Esse grupos passaria a se apresentar "no asfalto", ou seja, longe dos guetos dos morros, sendo chamados de escolas de samba.
Tratados, inicialmente, como uma espécie de curiosidade "folclórica", esses grupos foram, pouco a pouco, cativando a sociedade carioca com seu ritmo marcado, com a sonoridade inesperada de suas cabrochas e com os temas populares de suas letras.
Mantidas por décadas como elementos secundário da folia carnavalesca carioca, as escolas de samba adquiririam grande proeminência a partir da década de 1950, com a incorporação da classe média aos desfiles, conseqüência da aproximação entre as escolas e intelectuais de esquerda. A partir daí elas galgariam os degraus do sucesso até se tornarem o grande evento carnavalesco nacional.
O Carnaval de rua dos blocos e bandas
A partir das duas semanas anteriores ao carnaval, as ruas do Rio de Janeiro, são tomadas por um grande número de blocos e bandas que carregam dezenas de milhares de foliões e fazem da cidade um grande baile popular sem cordas e aberto a quem quiser chegar.
O carnaval dos bailes e clubes
Durante o carnaval diversos bailes são realizados nos clubes da cidade, alguns mais voltados para a classe alta, outros para as classes mais baixas. A prefeitura da cidade também realiza bailes populares, abertos ao público em determinadas áreas tradicionais da cidade, como a Cinelândia e em bairros do subúrbio como Madureira. Também é famoso o baile do Gala Gay, na 3a. feira de carnaval, voltada para a comunidade GLS.
Os ensaios das Escolas de Samba
Apesar de iniciado "oficialmente" na sexta-feira gorda, o carnaval de rua carioca começa já em novembro quando as escolas de samba da cidade passam a realizar os chamados "ensaios técnicos" no Sambódromo. Verdadeiros desfiles onde o canto, a evolução e o ritmo são os elementos principais, esses eventos vêm atraindo a população da cidade e arredores que enche as arquibancadas, torce e canta com suas escolas. Uma verdadeira festa popular que captura cada vez mais o interesse dos turistas desejosos de assistir e participar de um carnaval essencialmente popular.
Fonte: Wikipedia
Veja também:
Entrudo
Limão de Cheiro
Carnaval
Carnaval do Brasil
O Carnaval no mundo
Carnaval nos Estados Unidos
Carnaval de Torres Vedras - Portugal
Carnaval da Alemanha
Carnaval da Itália
Carnaval de Vitória
Carnaval de Florianópolis
Carnaval de Porto Alegre
02 março, 2014
Carnaval de São Paulo
História
As comemorações carnavalescas e o próprio samba diferiam pouco do Rio de Janeiro para São Paulo, exceto por uma nítida diferença de andamento, ou seja, a grosso modo, de velocidade, de tempo da música. O sambista paulista, acostumado à árdua lida nas lavouras de café e migrando para a cidade para o trabalho operário, fazia o que Plínio Marcos denominou de “samba de trabalho, durão, puxado para o batuque”, contrastando com o lirismo e a cadência do samba carioca. Além disso, o samba paulistano era decisivamente influenciado por outros ritmos fortemente percussivos, como o jongo-macumba, também conhecido por caxambu. Data dessa época o início da relação entre o Carnaval e o direito: a repressão policial sofrida pelos sambistas, feita de forma dura e descriteriosa. Os sambistas, não só no Carnaval, mas durante todo o ano, eram vistos como vagabundos, marginais que eram duramente perseguidos pelas autoridades.
O marco definitivo das implicações jurídico-administrativas do Carnaval é a sanção, pelo Prefeito José Vicente Faria Lima (carioca, nascido em Vila Isabel e apreciador de samba), da Lei nº 7.100/67, destinada a regular a promoção do Carnaval pela Prefeitura Municipal de São Paulo, e regulamentada pelo Decreto nº 7.663/68. Essa lei, juntamente com a criação da Secretaria de Turismo e Fomento e as atividades por esta promovidas, encontrava-se num contexto de ampliação da atuação cultural da Municipalidade. Ainda como conseqüência desta política, foi idealizada no ano de 1968 e criada no ano de 1970 a Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S/A, (hoje chamada de SPTuris) sociedade de economia mista de capital aberto, que atualmente tem 77% de suas ações em propriedade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A Anhembi teria, no futuro, papel de destaque nas transformações pelas quais passou o carnaval paulistano. A edição da lei acima referida iniciou o fenômeno denominado “oficialização do Carnaval”.
Embora aparentemente extremamente bem intencionada, a atuação da Prefeitura revelou-se desastrosa do ponto de vista cultural. Isso porque, embora o parágrafo único do artigo 1° da lei estipulasse vários investimentos públicos em infra-estrutura para acomodar festejos em vários pontos da cidade, além de instituir verbas e premiações, na prática os recursos foram destinados unicamente a organizar o desfile das Escolas de Samba, decretando, pela falta de incentivo e recursos, o fim dos cordões e da ligação do Carnaval paulistano com suas raízes culturais.
Os cordões que sobreviveram tiveram de se submeter à lógica dominante a partir de então e se transformaram em Escolas de Samba (como os já citados Vai-Vai e Camisa Verde e Branco).
Também fazia parte da “oficialização” a organização das Escolas de Samba em uma entidade representativa, a UESP – União das Escolas de Samba de São Paulo, que atualmente organiza as divisões inferiores dos desfiles carnavalescos. Em decorrência disso, em 1968, ocorreu o primeiro desfile oficial das Escolas de Samba, realizado na Avenida São João, tendo se sagrado campeã a Escola de Samba Nenê de Vila Matilde, com o enredo “Vendaval Maravilhoso”, que falava sobre Castro Alves.
A partir daí, e com o apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, que optou por dirigir sua atuação e captar capital privado por meio de sua entidade de administração indireta, a Anhembi S/A, o Carnaval não parou de crescer. Em 1977 o desfile foi transferido para a Avenida Tiradentes, onde eram construídas arquibancadas que comportavam (ainda que com pouca infra-estrutura) trinta mil pessoas.
Em 1986, a organização das Escolas de Samba passou a ser feita nos moldes atuais, com a fundação da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo – LigaSP. A LigaSP, de certa forma, substituiu a UESP, porém sem extingui-la, uma vez que a representação das agremiações tornou-se bipartite: as Escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso (respectivamente a primeira e a segunda divisão) eram representadas pela LigaSP acima aludida; as Escolas dos grupos inferiores, bem como os blocos, pela UESP, que deixou de representar todas as Escolas como fazia desde a sua fundação.
Em 1990, a Prefeita Luiza Erundina de Souza sancionou a Lei nº 10.831, que, de acordo com sua emenda "oficializa o Carnaval da Cidade de São Paulo, revoga a Lei n° 7.100/67, e dá outras providências". Esta lei acomete à Prefeitura, por meio do artigo 3°C/c artigo 2°, II, a responsabilidade de organizar o Carnaval, por meio da Anhembi S/A. A lei também reconhece e institucionaliza a representação das Escolas de Samba por meio de entidades associativas, que, desde 1986, funcionava da maneira acima descrita.
A Lei n° 10.831/90 desencadeou a última mudança de endereço dos desfiles de Carnaval, que se deu em 1991, quando passaram a ser realizados no Pólo Cultural Grande Otelo, uma grande passarela de mais de quinhentos metros construída na Avenida Olavo Fontoura, e popularmente conhecido por Sambódromo do Anhembi. Este local, de propriedade da Anhembi S/A, sedia os desfiles desde então, e nele ainda são realizados diversos eventos das mais variadas naturezas.
Temos, dessa forma, que a atuação administrativa da Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio de leis e decretos, e de seu órgão de administração indireta, interagindo com fatores históricos, sociológicos e antropológicos, determinou a forma atual do Carnaval paulistano, inclusive determinando o abandono de suas raízes culturais e musicais.
A partir de 2006 passou a vigorar dois títulos no Carnaval paulistano. O primeiro e mais importante título é o do Grupo Especial das Escolas de Samba, o outro título, passou a ser disputado apenas pelas escolas ligadas a torcidas organizadas de clubes de futebol, casos da Mancha Verde (ligada ao Palmeiras) e Gaviões da Fiel (ligada ao Corinthians), nascia assim o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas. A intenção em 2006 era realizar apenas esse Grupo de Escolas Desportivas quando houvessem 2 ou mais agremiações ligadas a clubes disputando o Grupo Especial do Carnaval, mas em 2007, mesmo com a presença apenas da Mancha Verde no Grupo Especial, o título foi mantido, dando o bi-campeonato a torcida do Palmeiras, que levara o primeiro título desse novo grupo em 2006.
Em 2008 o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas deixa de existir, fazendo com que Gaviões da Fiel e Mancha Verde voltem a disputar com as outras escolas o título do Grupo Especial no carnaval 2008.
Carnaval de 1950 até hoje
No início da década de 50 o carnaval de São Paulo era pequeno, a escola que mais se destacava era a Lavapés que ganhou muitos títulos na época, mas essa invencibilidade de 4 anos foi quebrada no ano do IV Centenário de cidade, pela Escola de Samba Brasil de Santos (escola que disputou no começo o Carnaval de São Paulo e hoje disputa o carnaval de sua cidade, foi campeã de Santos em 2007).
Em 55 e 56 a escola campeã foi a Garotos do Itaim, e nesse último ano dividiu o título com uma escola que acabava de surgir e viria a ser mais para frente a escola mais tradicional da cidade, a Nenê de Vila Matilde.
Em 1957 a campeã foi uma escola que também faria história na terra da garoa, a Unidos do Peruche.
Entre 1958 e 1970, a hegêmonia foi da Nenê, que conquistou 8 títulos em 12 anos, porém com espaço para mais títulos da Lavapés e até um tricampeonato da Peruche.
Entre 1971 e 73 a campeã foi a Mocidade, que era uma novidade na cidade.
Já no espaço de tempo entre 74 e 77 ocorreu a maior glória do Camisa até hoje, o tetracampeonato, e junto com o tetra veio uma das maiores obras-primas do carnaval, o samba enredo de 1977, "Nairanã, a alvorada dos pássaros".
Em 1978 veio o primeiro título da Vai - Vai. Dando um pulo para 80, veio o quarto título da Mocidade, com um samba maravilhoso, "Embaixada do sonho e bamba".
Em 81 e 82 deu Vai - Vai, com destaque para o samba de 82 "Orun Ayê, o eterno amanhecer".
Em 1983 e 84, a Rosas ganhou seus primeiros títulos, destacando a conquista de 83, com o enredo "Nostalgia".
Já em 85, com "O dia em que o Cacique rodou a baiana, ai ó!", a Nenê conquistou seu décimo título e assim, o convite para desfilar na Marquês de Sapucaí no desfile das camnpeãs daquele ano, ao lado de Mocidade Ind. de Padre Miguel e Beija-flor de Nilópolis, campeã e vice de 85, respectivamente. Entre 85 e 88, Vai - Vai campeã mais três vezes, com destaque para um samba enredo que não foi campeão mais marcou época na Carnaval de São Paulo, "O poeta falou , Zona Leste somos nós" , apresentado pela Nenê em 88, uma samba que até hoje é motivo de orgulho para os habitantes dessa região da cidade.
Em 1989, Camisa campeão. O grande destaque do ano foi a Leandro de Itaquera, outra escola da Zona Leste, que em sua estréia no Grupo I (hoje Especial) chamou a atenção, com "Babalotim, a história dos afoxés".
Camisa e Rosas dividiram os títulos de 1990 e 1991.
Outro marco do Carnaval de São Paulo nascia em 1992 com o título da Rosas de Ouro , um samba que vive até hoje nos corações de todos os paulistanos, uma pérola do carnaval de São Paulo e do Brasil. "Non Dvcor Dvco, Qual é a minha cara?" fez história na cidade.
Em 1993 Camisa e Vai - Vai dividiram o título com "Talismã" e "Nem tudo que reluz é ouro", respectivamente.
Em 1994, com outro espetáculo na passarela, a Rosas foi campeã pela sexta vez, com o enredo "Sapoti", em homenagem a Angela Maria.
Em 1995, Gaviões da Fiel ganha seu primeiro título com um dos sambas enredo com reconhecimento "Coisa boa é pra sempre" que falava sobre a infância.
Em 1996, a Vai - Vai ganhava mais um título com "A rainha, a noite transforma",falando sobre a rainha da noite - Lilian Gonçalves
Em 1997 foi uma novata,que chamou realmente a atenção, estando só desde 95 no Grupo Especial, X-9 Paulistana, com "Amazônia, a dama do universo" ganhou seu primeiro título.
O carnaval de 98 teve como grande vencedora a Vai - Vai, com "Banzai Vai - Vai", relativo ao Japão.
O carnaval de 99 foi o maior até então. Mas, no geral duas escolas se destacaram, Vai - Vai (a campeã), porém, uma surpresa, a Gaviôes da Fiel, que acabou dividindo o título com a Saracura e a Nene em (3o.).
No Carnaval de 2000, numa proposta inovadora até então a história do Brasil foi dividida em 14 partes, e cada escola contaria uma parte. O Carnaval teve duas campeãs novamente: Vai - Vai (que ganhou o tri) e X-9 Paulistana. Vai - Vai com "Vai-Vai Brasil relativa ao período de 1985-2000" e X-9 com "Quem é você? Café", relativo ao período do ciclo do café.
O Carnaval de 2001 foi até então o maior. Com duas campeãs, Vai - Vai (tetra) e Nenê, que quebrou um jejum de 15 anos. A saracura falou de luz, e a nenê cantou a participação do negro na história.
Escolas de samba
A cidade de São Paulo possui cerca de 200 Agremiações Carnavalescas entre Escolas de Samba e Blocos (atuantes e extintas).
As mais tradicionais e mais vencedoras formam uma lista de 5 escolas: Nenê de Vila Matilde, Vai-Vai, Camisa Verde e Branco, Mocidade Alegre e Rosas de Ouro.
Essas escolas têm histórias de fundação bem diferentes, o Camisa Verde e Branco foi cordão na década de 1930, e ressurgiu em 1953 com o nome de Cordão Carnavalesco Camisa Verde e Branco.
O nome dessa escola tradicional do bairro da Barra Funda se originou das vestimentas dos componentes de cordão que sempre desfilavam de camisas brancas e calças verdes, o Camisa Verde ganhou 9 títulos do carnaval de São Paulo.
O Vai-Vai também foi cordão. Fundada em 1930, atualmente é a Agremiação mais antiga da cidade, mas há controvérsias, existem pessoas que dizem que a escola do bairro da Bela Vista, mais conhecido como Bixiga, teve sua fundação um pouco mais tarde, já os componentes dizem que a escola é mesmo de 01 de Janeiro de 1930, essa escola venceu o carnaval em Sampa, com 13 vitórias.
A Nenê de Vila Matilde já foi fundada como escola de samba, a segunda mais antiga da cidade, (depois da Lavapés, fundada em 1930), fundada em 01 de Janeiro de 1949 a segunda escola maior vencedora, com 11 títulos, é tradicionalmente defensora de sua região de origem, a Zona Leste.
Mocidade Alegre e Rosas de Ouro, foram fundadas em 1967 e 1975 respectivamente, são duas grandes escolas da Zona Norte da cidade, a primeira do Bairro do Limão e a segunda nasceu na Vila Brasilândia, mas hoje fica no bairro ao lado, a Freguesia do Ó, cada uma ganhou 6 títulos.
Escolas de samba desportivas
Foi um fenômeno que surgiu quando Gaviões da Fiel e a Torcida Jovem do Santos entraram para o desfile oficial de blocos carnavalescos.
No entanto, o fenômeno cresceu com a transformação da Gaviões, de bloco, em escola de samba, caminho que foi seguido mais tarde por outras torcidas, inclusive a própria Jovem-Santos, que tornou-se escola de samba em 2003. Em 1995 a torcida do Palmeiras, Mancha Verde, após ser judicialmente extinta, transformou-se em escola de samba para continuar a existir legalmente.
Anos depois, a Torcida Independente foi banida do Carnaval pela UESP após uma briga onde foram mortos integrantes de torcidas rivais.
Em 2004, a Mancha Verde sagrou-se campeã do grupo de acesso paulistano, ascendendo para a divisão de elite do Carnaval, mas naquele ano, surpreendentemente, a atual campeã Gaviões da Fiel acabou rebaixada.
O termo "escola de samba desportiva" surgiria definitivamente em 2006, quando, com o retorno da Gaviões ao grupo principal, o regulamento previamente aprovado previa a criação do Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas, que abrigaria todas as escolas desportivas que chegassem ao Grupo Especial. Elas então deveriam disputar uma competição em separado, num desfile à parte.
Através de acordos e decisões judiciais, ambas as escolas participaram da competição principal em 2006 e 2007 (nesse último ano apenas a Mancha desfilou entre as grandes pois a Gaviões novamente havia sido rebaixada). Ainda assim, a LigaSP não reconhece as colocações da Mancha entre as outras 14 escolas que participaram do desfile principal, colocando-a numa categoria à parte, onde competiu sozinha e foi declarada bi-campeã. Para 2008, o Grupo das Esportivas foi oficialmente extinto.
Esses acontecimentos foram uma tentativa da LigaSP de excluir da competição as duas escolas ligadas a torcidas, por medo de que as brigas entre torcidas organizadas, muito comuns nos estádios de futebol, pudessem se espalhar pelo sambódromo e prejudicar o evento. Até hoje, no entanto, não se tem notícias de incidentes graves e as diretorias de Mancha e Gaviões mantém um bom relacionamento.
Outras escolas ligadas a torcidas de clubes de futebol são Dragões da Real, Camisa 12, Sangue Jovem, TUP e Estopim da Fiel.
Fonte: Wikipedia
Veja também:
Entrudo
Limão de Cheiro
Carnaval
Carnaval do Brasil
O Carnaval no mundo
Carnaval nos Estados Unidos
Carnaval de Torres Vedras - Portugal
Carnaval da Alemanha
Carnaval da Itália
Carnaval do Rio de Janeiro
Carnaval de Vitória
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