José Pacheco não é o primeiro - e nem será o último - a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.
A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar.
O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.
Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer." Desse "tudo" de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de ser chamado, é que trata a entrevista a seguir, concedida à NOVA ESCOLA em São Paulo.
A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona?
JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os encaminham a um especialista.
Existem salas de aula?
PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação Artística e a Tecnológica.
A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. Esse projeto inclui uma área que chamo de centro da descoberta, onde compartilharemos o que sabemos. Há também pequenos nichos hexagonais, destinados aos pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d'água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. As novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para ser democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.
Os professores precisam de formação específica para lecionar lá?
PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições. O diferencial é que sentem uma inquietação quanto à educação e admitem existir outras lógicas. Nossa escola é a única no país que pode escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem geralmente como visitantes e perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para deixarem o nome. No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas especializações.
Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?
PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem para nada. De cada dez que entram, um não agüenta. Outros desertam e regressam depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos adaptar. Há dois anos recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados com a nossa proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que sabiam fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que depois caminhássemos todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e esperar que eles acreditem em nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos por isso.
Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos. As instituições de inserção social que acolhem crianças e jovens órfãos os encaminham para as escolas públicas. Normalmente eles acabam isolados no fundo da classe e, posteriormente, são encaminhados para nós. No primeiro dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando, atirando pedras. Algum tempo depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das duas hipóteses: ser bom ou ser bom.
Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente?
PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade. Não sabem o que é solidariedade, somente a competitividade. São ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando deparam com a possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise, como agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos. Só para citar um exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu professor e o deixado em estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato, participar da elaboração de um sistema de direitos e deveres?
A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação?
PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade. Naquele ano, havia três educadores e 90 estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30, juntamos todos. Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso, porém, chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.
Qual é a relação dos pais com a escola?
PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Também defendem a escola perante o governo. Neste momento, os pais estão em conflito com o Ministério da Educação. Ao longo desses quase 30 anos, quiseram acabar com nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime disciplinar que me impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem poder hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo que fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de que o projeto vai continuar.
Como sua escola é vista em Portugal?
PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Algumas pessoas consideram que todos precisam ser iguais e que ninguém tem direito a pensamento e ação divergentes. Há quem rejeite a proposta por preconceito, mas isso nós compreedemos porque também temos os nossos. A diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos outros. Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não aprendeu a respeitar o ponto de vista alheio.
Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?
PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não significa apenas saber o nome, e sim ter intimidade, como em uma família. É nesse ponto que o projeto se distingue. O viver em uma escola é um sentimento de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam dizem que ficam impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a palavra terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha escola, mas é isso o que acontece lá.
O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas?
PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão. Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações do que certezas. Considero que na educação tudo já está inventado. A Escola da Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos educacionais.
Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?
PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano e estou amargamente antecipando essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte caminha sozinha. Depois quero continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há gente generosa, que só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém pode dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela existe e provamos que é possível.
Fonte: revistanovaescola
Aqui eu, simplesmente, falo de tudo, posto de tudo, me sinto livre pra me expressar de acordo com meu dia porque, afinal, eu sou Meio Ligado.
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29 agosto, 2012
23 agosto, 2012
Planeta 'engolido' por estrela alimenta hipóteses sobre possível fim da Terra
Astrônomos encontraram evidências de um planeta que teria sido 'devorado' por sua estrela, dando fôlego a hipóteses sobre qual poderia ser o destino da Terra dentro de bilhões de anos.
A equipe descobriu indícios de um planeta que teria sido 'engolido' ao fazer uma análise sobre a composição química da estrela hospedeira.
Eles também acreditam que um planeta sobrevivente que ainda gira em torno dessa estrela poderia ter sido lançado a uma órbita incomum pela destruição do planeta vizinho.
Os detalhes do estudo estão na publicação científica 'Astrophysical Journal Letters'.
A equipe, formada por americanos, poloneses e espanhóis fez a descoberta quando estava estudando a estrela BD 48 740 - que é um de uma classe estelar conhecida como gigantes vermelhas.
As observações foram feitas com o telescópio Hobby Eberly, no Observatório McDonald, no Texas.
ver materia completa
Fonte:G1
Brasil avança, mas é quarto país mais desigual da América Latina, diz ONU
Apesar do crescimento econômico, que levou o país a ultrapassar a Inglaterra e consolidar o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, o Brasil ainda é uma nação de desigualdades. Segundo relatório sobre as cidades latino-americanas feito pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e divulgado nesta terça-feira (21), o Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina em distribuição de renda, ficando atrás somente de Guatemala, Honduras e Colômbia.
O Brasil, no entanto, avançou no combate a desigualdades nas últimas décadas. De acordo com o levantamento “Estado das cidades da América Latina e do Caribe 2012 – Rumo a uma nova transição urbana”, o Brasil era, em 1990, o número 1 do ranking das nações com pior distribuição de renda.
O estudo destaca o forte crescimento do PIB brasileiro, de 1970 a 2009, deixando para trás o México e os países que formam o Cone Sul – Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai – e “cobrando relevância mundial”. Hoje, o PIB do país representa 32% do total do PIB da América Latina. Ainda assim, quando se analisa o PIB per capita, o Brasil ocupa uma modesta 13ª colocação, de pouco mais de US$ 4 mil por ano, abaixo da média latino-americana e dos países mais desenvolvidos da região, como México, Chile, Argentina e Uruguai, e até mesmo da Venezuela, que tem a economia muito dependente do petróleo.
Quando a pesquisa foca na questão da pobreza, o Brasil ainda perde para a maioria dos vizinhos sul-americanos. Pouco mais de 20% da população brasileira vive em situação de pobreza ou indigência, percentual maior do que no Uruguai, na Argentina, no Chile e no Peru. Costa Rica e Panamá também ficam a frente do Brasil, com menores percentuais na Taxa de Pobreza Urbana.
Entretanto, o número de pobres e indigentes no Brasil caiu pela metade em duas décadas: de 41%, em 1990, para 22% da população em 2009. Argentina e Uruguai também reduziram pela metade o número de pobres, que hoje são 9% da população, em ambos os países. Mas foi o Chile o grande campeão no combate à pobreza, conseguindo uma redução de 70%: de 39%, em 1990, para 12%, em 2009, quando se fala em percentual da população pobre no país.
De acordo com o levantamento, a taxa de urbanização brasileira foi a maior em toda a América Latina, entre 1970 e 2010. Hoje, 86,53% da população brasileira vive em cidades. Mas o rápido crescimento não significou o desenvolvimento das regiões urbanas do país, que sofrem com problemas de infraestrutura, moradia, transporte, poluição e segurança pública. Além disso, cinco cidades brasileiras estão entre as que têm pior distribuição de renda entre as camadas da população em toda a América Latina: Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba.
Saneamento
O estudo da ONU-Habitat mostra que o Brasil é apenas a 19ª nação da América Latina em atendimento de saneamento básico. De acordo com a pesquisa, pouco mais de 85% da população urbana têm saneamento em casa, sendo que as cidades intermediárias são as menos favorecidas neste quesito.
Favelas
O Brasil é o 14ª país da América Latina, segundo o relatório, com mais pessoas vivendo em favelas. No país, 28% da população mora em comunidades com infraestrutura precária, a grande maioria em situação informal. O índice de moradores de favelas no Brasil é mais alto do que a média latino-americana, de 26%.
Poluição
O levantamento afirma que o Brasil é o segundo maior poluidor da América Latina, responsável pela emissão de 23% gases que provocam o efeito estufa na região. O percentual é igual às emissões de todos os países do Caribe somados aos quatro países do Cone Sul. O Brasil só perde para o México, que é responsável pela emissão de 30% dos gases poluidores na região. De acordo com a pesquisa, 77% do gás carbônico emitido na cidade de São Paulo são originados de veículos de transporte individual, como carros de passeio, caminhonetes, picapes e motos – o percentual mais alto do Brasil.
Transportes
São Paulo também é citada no estudo como uma das cidades brasileiras que mais sofrem com o trânsito. Segundo o relatório, cada ocupante de um automóvel produz, em quantidade de horas, 11 vezes mais congestionamento do que o passageiro de um ônibus. Ainda de acordo com o estudo, os engarrafamentos na capital paulista ocasionam um custo adicional de operação de 15,8% para os transportes públicos.
Violência e feminicídio
O relatório afirma que a violência e a delinquência são consideradas, de acordo com pesquisas de opinião, as principais preocupações dos cidadãos latino-americanos. A Taxa de Homicídios anual da Região é a mais elevada do mundo, com mais de 20 mortes por cada 100 mil habitantes. O estudo ainda afirma que o Brasil é um dos países com a mais alta taxa de feminicídio - todos os assassinatos de mulheres relacionados à violência de gênero - do mundo, ficando na 11ª colocação na América Latina.
Futuro promissor à vista
O levantamento da ONU-Habitat ressalta que, apesar dos problemas e desafios para desenvolver as cidades, o Brasil e a América Latina estão prestes a viver um novo ciclo de transição urbana, que tem como objetivo garantir a “melhora fundamental da qualidade de vida nas cidades”, com igualdade e sustentabilidade. O estudo ainda afirma que “um dos casos mais famosos e exitosos” da América Latina com relação à regulamentação da administração pública das cidades é a Lei de Responsabilidade Fiscal, promulgada no Brasil em 2000. A lei impõe um controle na capacidade de endividamento e equilíbrio nas contas públicas, e proíbe a acumulação de déficits de um período de governo para outro.
Fonte: G1
22 agosto, 2012
Restaurantes da Califórnia dão adeus ao foie gras
Os restaurantes da Califórnia deram adeus a uma deliciosa iguaria francesa: o foies gras (fígado de pato). Com uma proibição instaurada no Estado, o prato de origem francesa foi proibido a partir de 01 de julho.
A proibição do consumo do foie gras partiu dos ativistas que lutam pelos direitos dos animais. Para eles, é uma crueldade obrigar os patos a comer mais para aumentar o fígado.
Fonte:IG
Saiba mais sobre esta pratica lendo o manifesto:
Manifesto para abolição da pasta de fígado de ganso e de pato
A proibição do consumo do foie gras partiu dos ativistas que lutam pelos direitos dos animais. Para eles, é uma crueldade obrigar os patos a comer mais para aumentar o fígado.
Fonte:IG
Saiba mais sobre esta pratica lendo o manifesto:
Manifesto para abolição da pasta de fígado de ganso e de pato
Aprenda a fazer ginástica facial
A especialista em ginástica facial Bartira Bravo ensina uma série de movimentos para fortalecer e tonificar a musculatura do rosto, do pescoço e do colo.
Fonte: IG
Fonte: IG
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James Franco faz filme com diretor de pornô e 'sexo gay real'
James Franco trabalha em um projeto baseado no filme policial "Parceiros da noite", de 1980, em que Al Pacino interpretava um detetive investigando o submundo gay de Nova York, segundo o site "Indiewire".
A nova produção, chamada "James Franco´s Cruising", é um documentário que mostra a tentativa de James Franco de filmar os 40 minutos que foram excluídos do antigo filme para evitar restrições de exibição.
O ator já trabalhou em filmes com tema homossexual, como "Milk - A voz da igualdade", mas desta vez o projeto tem cenas de sexo gay reais, não simuladas, segundo o "Indiewire".
Ele convidou o diretor Travis Mathews, que já fez filmes de pornografia gay com "tratamento artístico".
O novo trabalho do ator de "127 horas" foi filmado em apenas dois dias, segundo o "Indiewire". O filme deve estrear em 2013.
Fonte:G1
Lady Gaga é clicada de novo visual
Conhecida por seu jeitão estranho e por um estilo que muda com certa frequência, Lady Gaga resolveu apostar em uma radical mudança de cor nos cabelos - a cantora foi clicada andando pelas ruas de Amsterdan, na Holanda, com fios castanhos. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
O destaque ficou por conta de uma única e larga mecha loira, que ela manteve do lado esquerdo da cabeça.
Em sua página pessoal no Twitter, ela escreveu. "Vou deixar um rastro do mau sob a minha orelha esquerda", brincou, mostrando-se feliz com o novo look. "Definitivamente me sentindo menos morena e, progressivamente, mais morena".
Fonte: terra.com
Funcionário que fica à disposição pelo celular tem o direito a remuneração extra
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que o trabalhador que fica à disposição da empresa por meio do telefone celular tem o direito de receber remuneração extra pelas horas de sobreaviso.
Apesar do TST já ter estabelecido que o uso do telefone da empresa não é caracterizado como plantão, a partir do momento em que o funcionário fica com sua liberdade de locomoção limitada, ele tem o direito ao pagamento extra.
O caso veio à discussão, quando o chefe do almoxarifado de uma empresa gaúcha portava o celular e ficava à disposição da companhia todos os dias, inclusive finais de semana e feriados, por ser o único responsável por qualquer movimentação no estoque.
A 5ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS) concluiu que o funcionário não tinha plena liberdade nessas horas, que deveriam ser pagas à razão de um terço da hora normal. A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, que apenas limitou o período aos horários e dias de efetivo funcionamento da empresa.
O sobreaviso é caracterizado quando há restrição da liberdade do trabalhador de utilizar seu tempo de folga por determinação do empregador. As horas são remuneradas com valor de um terço da hora normal, e no caso de o empregado ser efetivamente acionado, a remuneração é de hora extra.
Com a introdução de novas tecnologias, o funcionário não é mais obrigado a permanecer em casa à espera de um chamado por telefone fixo. Porém, o uso de bips, pagers e celulares não é suficiente para determinar que o trabalhador esteja de sobreaviso, "porque o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, a convocação para o serviço".
Por isso, o TST poderá voltar a discutir a súmula dos "aparelhos de intercomunicação".
21 agosto, 2012
Homem diz ter encontrado barata em pão de sanduíche da rede Subway em Taguatinga (DF)
O funcionário público Isaac Newton Santos, de Taguatinga (DF), disse ter encontrado uma barata dentro de um sanduíche da rede Subway na noite da última sexta-feira (17), no Taguatinga Shopping.
Segundo ele, seu cunhado, Y., 12 anos, percebeu o inseto quando havia comido metade do lanche e resolveu revirar o pão.
O fato aconteceu às 20h49. Em seguida, Santos diz que levou o sanduíche com barata até o responsável pela lanchonete. Havia várias pessoas na fila da lanchonete, coloquei o pão no balcão e pedi explicações ao responsável.
De acordo com o funcionário público, um atendente, que não teve o nome informado, pediu para que não houvesse escândalo e rapidamente amassou o pão, jogando-o no lixo.
Ele perguntou se eu queria outro sanduíche e disse que não. Então, devolveram os R$ 16 pagos pelo lanche do meu cunhado.
Santos disse ter ficado indignado com a situação porque não esperava tanto descaso com os clientes. Pedimos dois sanduíches, de 30 centímetros cada um, com o mesmo tipo de pão, três queijos, e nem sei se comi uma barata. Todos ficamos chateados com o ocorrido e resolvemos divulgar para que as pessoas não confiem nestas empresas e também para que haja maior atenção com os produtos oferecidos.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa do Subway, a empresa informou que o ocorrido se trata de um fato isolado e que está tomando as devidas providências para garantir que casos como esse não voltem a acontecer.
A loja em questão, segundo a nota, conta com controle quinzenal de pragas, e uma dedetização foi realizada na última segunda-feira, dia 13.
A empresa alegou ainda que a gerente da loja foi comunicada do ocorrido no mesmo dia, e o cliente recebeu seu dinheiro de volta.
Fonte: uol.com
Segundo ele, seu cunhado, Y., 12 anos, percebeu o inseto quando havia comido metade do lanche e resolveu revirar o pão.
O fato aconteceu às 20h49. Em seguida, Santos diz que levou o sanduíche com barata até o responsável pela lanchonete. Havia várias pessoas na fila da lanchonete, coloquei o pão no balcão e pedi explicações ao responsável.
De acordo com o funcionário público, um atendente, que não teve o nome informado, pediu para que não houvesse escândalo e rapidamente amassou o pão, jogando-o no lixo.
Ele perguntou se eu queria outro sanduíche e disse que não. Então, devolveram os R$ 16 pagos pelo lanche do meu cunhado.
Santos disse ter ficado indignado com a situação porque não esperava tanto descaso com os clientes. Pedimos dois sanduíches, de 30 centímetros cada um, com o mesmo tipo de pão, três queijos, e nem sei se comi uma barata. Todos ficamos chateados com o ocorrido e resolvemos divulgar para que as pessoas não confiem nestas empresas e também para que haja maior atenção com os produtos oferecidos.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa do Subway, a empresa informou que o ocorrido se trata de um fato isolado e que está tomando as devidas providências para garantir que casos como esse não voltem a acontecer.
A loja em questão, segundo a nota, conta com controle quinzenal de pragas, e uma dedetização foi realizada na última segunda-feira, dia 13.
A empresa alegou ainda que a gerente da loja foi comunicada do ocorrido no mesmo dia, e o cliente recebeu seu dinheiro de volta.
Fonte: uol.com
Funcionários de Suape demitidos por justa causa
A empresa alegou que os trabalhadores deveriam ter voltado ao trabalho na semana passada, mas, como não voltaram, estavam demitidos.
O clima de indignação e revolta volta a tomar conta de parte dos funcionários do Complexo de Suape. Uma parte dos trabalhadores do Consórcio Ipojuca Interligações, ao chegar para trabalhar, na manhã desta segunda-feira (20), foi informada que estava demitida por justa causa. A empresa alegou que os trabalhadores deveriam ter voltado ao trabalho na semana passada, mas, como não voltaram, estavam demitidos. Cerca de 100 homens foram demitidos, mas o número pode aumentar.
Com a noticia das demissões, quem estava trabalhando se negou a exercer suas funções e também está sendo demitido. Os trabalhadores alegam que não compareceram ao trabalho na semana passada porque a própria empresa não disponibilizou ônibus para o deslocamento até o trabalho.
Revoltados, os trabalhadores fecharam a portaria 2 do Complexo de Suape. Uma comissão de cinco pessoas será recebida ainda na manhã desta segunda-feira por representantes do Consórcio Ipojuca.
O advogado Humberto Interaminense esteve no local para orientar os trabalhadores. "A demissão é arbitrária, porque não deixaram, ao menos, os funcionários entrarem. Foram demitidos na rua. Mas fechar a portaria não adianta. O que se tem a fazer agora é procurar a justiça", explicou.
Com a notícia da demissão, muitos trabalhadores passaram mal. Alguns chegaram a desmaiar. Apesar do clima tenso, não houve registro de confusão, pelo menos por enquanto. A Petrobras colocou pelo menos 20 seguranças no Consórcio, para evitar confusões.
O Consórcio Ipojuca Interligações é o segundo maior do Complexo de Suape.
Fonte: jconline
Fabricante do Toddynho pagará R$ 420 mil por produto com detergente
A Pepsico do Brasil Ltda pagará multa de R$ 420 mil pela distribuição do achocolatado Toddynho com produto usado para limpeza, à base de água e líquido detergente, em setembro do ano passado no Rio Grande do Sul. O acordo foi firmado com o Ministério Público, através da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, após a empresa adotar medidas para evitar ou minimizar acidentes relativos ao produto com problema.
Na indenização, R$ 390 mil vão para o Fundo da Infância e Juventude do Rio Grande do Sul, e R$ 30 mil serão destinados à Fundação do Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento e doação de equipamento à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Ao menos 39 pessoas de 15 municípios do Rio Grande do Sul relataram reações como sensação de queimadura, feridas na boca, náusea e cólicas ao ingerir o produto de 200 ml, do lote com numeração L4 32.
Na época, a empresa informou que houve falha durante o processo de higienização dos equipamentos na fábrica em Guarulhos, na Grande São Paulo. "Houve uma falha e uma das linhas envasou algumas embalagens de Toddynho com o produto usado para limpeza, à base de água e líquido detergente", impróprios para o consumo.
Pelo acordo, após realizar recall e disponibilizar atendimento especializado aos consumidores, a Pepsico comprometeu-se a adotar medidas de implementação, alteração ou substituição de suas linhas de produção.
Conforme o MP, o acordo não prejudica as ações individuais das vítimas por danos do produto.
Fonte: G1
Barbie veste The Blond
Barbie atravessou gerações com sua silhueta lânguida, guarda-roupa vasto e personalidade múltipla. Além, claro, de seu namorado Ken, que na certa adorou o novo look da boneca.
A ousada versão drag-queen foi criada pela grife The Blond (que já vestiu Lady Gaga e Katy Perry ) para a Mattel. Ainda que a label de brinquedos não dê o título gay friendly ao lançamento, a inspiração adere à causa na Blond Diamond Barbie Doll.
Detalhe, o vestido saiu do último desfile da etiqueta americana, e a estilista, que é transexual, criou a boneca à sua imagem e semelhança.
Phillipe Blond faz duo com David Blond na direção da marca, criada em 2007. E a personagem glamourosa feita em edição limitada vai custar U$125, já em pré-venda no site Barbie Collector.
Mais um item de colecionador que entra para o hall da boneca.
“A Barbie não liga para o que os outros pensam”, resume Cathy Cline, vice-presidente de marketing da Mattel, ao The New York Times.
Fonte: Globo.com
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