Translate

29 junho, 2012

Ganhar dinheiro traduzindo textos

Uma boa forma de ganhar dinheiro é traduzir textos por Internet usando a OneHourTranslation.

Trata-se de um serviço que permite aos utilizadores enviar um texto e esperar a sua tradução pagando por palavra. O fluxo de textos neste site é muito alto, com cerca de 8000 tradutores registrados.

Para ser um dos tradutores é necessário apenas se registrar na OneHourTranslation e informar quais são os idiomas que domina, experiência, serviços que utiliza, etc. 

Uma vez aprovado, pode começar a receber textos e a ganhar conforme a tabela de preços abaixo:
- 0,05$ por cada palavra normal.
- 0,03$ por cada palavra na revisão de um texto (verificar se está bem traduzido).
- 0,09$ por cada palavra numa tradução de um tema mais especifico e técnico (como por exemplo medicina, ambiente, etc).

No caso deste texto, teria ganho a quantia de 9,75$ (195 palavras x 0,05$).
Ou seja, é uma excelente oportunidade para quem domina alguma lingua (além da sua, claro) de ganhar algum dinheiro extra.

A OneHourTranslation, também, está disponível em português, dispondo de um chat para suporte, e com uma seção de FAQs (perguntas mais frequentes) para consultar em caso de dúvida.

Clique aqui para se inscrever já.

Fonte: dicasdinheiro

21 junho, 2012

Cientistas mapeiam genoma para a forma mais letal de câncer de mama




Pesquisadores do Instituto de Pesquisa para o Câncer, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em conjunto com oncologistas da Universidade de Columbia Britânica, em Vancouver, no Canadá, decodificaram a composição genética do câncer de mama triplo negativo, um dos tipos mais letais.
Publicado no periódico especializado “Nature”, o estudo revela que essa forma de câncer não é uma entidade única e diferente, mas um tumor extremamente complexo e evoluído, com uma série de mutações sem precedentes.
“Operando com a complexidade de um verdadeiro mini ecossistema, a evolução do câncer de mama triplo negativo, antes do diagnóstico, pode explicar sua habilidade de contornar algumas terapias convencionais”, explica o oncologista Carlos Caldas, responsável pelo estudo em Cambridge. “Isso o faz gozar da distinção de ser a forma mais mortal de câncer de mama”.
De acordo com estatísticas oficiais, esse tipo de câncer é responsável por 16% de todos os diagnósticos da doença e por 25% das mortes ocasionadas pelo câncer de mama.
Essa forma da doença é caracterizada, segundo especialistas, pela falta de três proteínas, se comparada com os outros cânceres. A saber: receptor de estrógeno, receptor de progesterona e receptor de ERBB2.
E, como em cada paciente a mutação é completamente diferente, o resultado obtido pelo grupo internacional de pesquisadores leva cientistas a pensar em um futuro onde os tumores individuais de cada um seriam sequenciados para o desenvolvimento de terapias específicas, individuais e personalizadas.


Fonte: hypescience

20 junho, 2012

Tiras de bacon podem curar sangramento

O método foi utilizado por médicos americanos para tratar uma menina com trombastenia de Glanzmann, doença que faz o nariz sangrar sem parar. Foram tentados vários tratamentos, até que alguém sugeriu enfiar tiras de bacon nas narinas. Deu certo. Supostamente, porque a carne tem proteínas que ajudam a coagular o sangue.

Tudo que você nunca quis saber sobre as baratas




Conheça o nojento mundo dessa obra-prima da evolução: a barata


Casca dura
Para proteger o interior delicado, elas são revestidas por um casco duro de quitina. O formato achatado permite que elas suportem esmagamentos leves sem morrer.


Creme
A massa branca que sai quando você esmaga uma barata é gordura e protege os órgãos internos. Ela permite que o inseto fique dias sem comer.


Filhotes
A maioria das baratas guarda seus ovos em um recipiente chamado ooteca, que fica dentro do corpo. Algumas espécies seguram os filhotes dentro de si até estarem prontos para ir ao mundo; outras largam a ooteca em um lugar seguro para os ovos eclodirem sozinhos.


Antenada
Dotadas de pequenos pelinhos ultrassensíveis, as antenas das baratas captam odores e podem, dependendo da espécie, detectar a presença de água, álcool ou açúcar nas proximidades.


Fôlego
A barata respira por 20 aberturas laterais chamadas espiráculos, que levam o ar para o corpo todo. Assim, pode ficar horas sem oxigênio.


Radar
Esses espinhos no traseiro dão informações detalhadas sobre ameaças: percebem movimentos sutis do ar e captam informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade.


São 5 mil espécies do inseto que vive na Terra há 325 milhões de anos. Eis as principais:


Nome - Barata americana
Tamanho - 3 a 4 cm
Longevidade - 3 a 4 anos
Habitat - Ambientes escuros como sótãos, porões e esgoto.
Comuns no mundo todo, são maiores, e fazem voos curtos. É a espécie mais resistente: fica 90 dias sem comida e 40 sem água. Acredita-se que tenham vindo da África em navios negreiros.


Nome - Barata germânica
Tamanho - 1,2 a 1,6 cm
Longevidade - 1 ano
Habitat - Cozinhas e banheiros, despensa de alimentos, máquinas de café.
Elas têm asa, mas não voam e são as mais comuns nas cidades da América. Vivem até 45 dias sem comida e 14 sem água. Acredita-se que tenham ido para a Europa com os fenícios.


Nome - Barata de Madagascar
Tamanho - 5 a 9 cm
Longevidade - 2 a 5 anos
Habitat - No chão de florestas tropicais, principalmente Madagascar.
Esta espécie não é considerada uma praga urbana - na verdade, é até criadacomo bicho de estimação. São famosas pelo alto assobio que fazem quando se sentem ameaçadas.


Também vão pegar você
Poucos bichos são tão liberais quanto as baratas quando se trata de alimentação. Elas comem praticamente tudo. E isso inclui coisas bizarras como cola, fezes, papel, couro, outras baratas e cerveja azeda quente, que é seu alimento preferido. (A única coisa que odeiam é pepino - sabe-se lá por quê.) 
E elas também curtem comer seres humanos - vivos ou mortos. Sim, elas "mordem"gente viva (que está dormindo) - sempre nas extremidades: dedão e sola dos pés, unhas e palmas das mãos. Também há relatos de baratas que comem cílios. Elas não têm dentes, mas usam sua forte mandíbula para raspar as superfícies até deixar buracos doloridos. 
Também podem se alimentar de restos de comida, especialmente de leite seco na boca de bebês que estão dormindo. As crianças são mais suscetíveis por terem o sono mais pesado, mas adultos também não escapam. 
Se você é do tipo que curte tomar cerveja e comer salgadinho no sofá e acaba dormindo por lá mesmo, chegou a hora de repensar sua vida.




Boatos sobre baratas

Elas resistem a ataques nucleares
Mentira. O mito provavelmente surgiu na década de 1960, com o relato nunca confirmado de que baratas teriam sobrevivido às bombas de Hiroshima e Nagasaki. É verdade que, comparadas com não-insetos, elas são resistentes: por terem poucas células que se dividem lentamente, conseguem consertar alguns problemas causados pela radiação. Mas outros seres vivos são muito mais resistentes, como certas algas, musgos e bactérias. E até alguns insetos são mais fortes: enquanto a barata americana aguenta até 20 mil rads (unidade de radiação absorvida), o caruncho de madeira aguenta 48 mil, e a mosca-das-frutas, 64 mil. Uma bomba como a de Hiroshima tem 34 mil rads. Ou seja, elas não sobreviveriam.


Elas sobrevivem sem cabeça
Verdade. Baratas são sobreviventes. Além de conseguir ficar até um mês sem comer nada e semanas sem ingerir água, o inseto ainda é capaz de sobreviver por até outro mês sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen (incluindo as que permitem a respiração) e, caso percam a cabeça (no sentido literal), um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como o seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras a fim de se proteger. Mas, como todos, inevitavelmente um dia acaba morrendo.


Elas estão no chocolate
Verdade. Segundo a Food and Drugs Administration (FDA), o órgão que faz o controle dos alimentos e remédios nos EUA, uma barra de chocolate comum contém, em média, 8 resíduos de baratas. (Um pedaço de 100 gramas de chocolate tinha, em média, 60 resquícios de insetos variados em sua composição.) O inseto entra em contato com o doce ainda durante a colheita e armazenamento do cacau. E mais: pessoas que têm alergia ao chocolate podem, na verdade, ser alérgicas aos pedacinhos de baratas que ficam no doce. O inseto pode causar reações alérgicas em algumas pessoas, como coceira e cãibras, e cortar o chocolate da dieta é justamente um dos tratamentos recomendados a pessoas alérgicas.


Sexo explícito


O ritual de acasalamento da barata americana.


1. Essa espécie pode produzir até 800 descendentes nos seus 4 anos de vida. A germânica, que vive 1 ano, gera até 20 mil


2. Veja a atitude sensual da fêmea: ela abaixa o abdômen, levanta as asas e libera feromônios. Se o macho topar, ela sobe nele.


3. Enquanto escala o macho, ela vai lambendo suas costas. Assim, ingere uma substância especial, produzida na corte.


4. O macho não perde tempo: vai tentar introduzir a genitália na fêmea por baixo, para iniciar a cópula.


5. Ligado pelas genitália, o macho se vira e assume posição oposta à parceira. É nesse momento que ela é fecundada.




Informações: Lucy Figueiredo, bióloga especialista em baratas da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas - ABCVP, Marcos Roberto Potenza, pesquisador do Instituto Biológico de São Paulo, The Cockroach Papers: a Compendium of History and Lor, de Richard Schweid


Fonte: Superinteressante

07 junho, 2012

Enem - Principais sociedades da Idade Antiga - parte II

Mesopotâmia

Região localizada entre os rios Tigre e Eufrates. 

Povos que se desenvolveram na região:

Sumérios - 1ª civilização a desenvolver-se. Invenção da escrita cuneiforme.

Acadios - 2ª civilização a desenvolver-se. Tomaram a Sumeria e formaram o 1º Império Mesopotâmico.

Babilonicos - criação do Código de Hamurabi (1º rei do 1º Império babilônico)

Assírios - desenvolvimento bélico. Cidades mais importantes: Nínive e Asur.

Caldeus - Uniram-se aos Medos para dominar o Império Assírio e formar o 2º Império babilônico. Seu Rei Nabucodonosor construiu os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, e, supostamente, a Torre de Babel.

Veja também: Enem - Principais sociedades da Idade Antiga - parte I
                      

06 junho, 2012

Super poliglotas: como funciona a cabeça das pessoas que aprendem dezenas de idiomas


Ler Dostoiévski em português é para os fracos. Carlos Freire queria devorar Crime e Castigo e outros clássicos russos no original. 
Aos 20 anos, ele mergulhou nos livros e se mudou para a casa de uma família russa em Porto Alegre. 
Em poucos meses, dispensou os tradutores. E não era seu primeiro idioma estrangeiro. 
Logo cedo, a proximidade com o Uruguai o deixou afiado no espanhol. 
Depois, aprendeu francês, latim e inglês. O caminho da faculdade era claro: Letras. "Quanto mais idiomas você sabe, mais fácil aprender outros. Os 10 primeiros são os mais difíceis", diz. Sim, 10. 
Aos 80 anos, Freire já estudou 135 línguas - de japonês a esperanto. 
É mais do que o padre italiano Giuseppe Mezzofanti, que ficou notório no século 18 por ouvir confissões na língua nativa dos estrangeiros. 
Especula-se que ele falava entre 61 e 72 idiomas e lia em 114. 


Os dois integram um seleto time de pessoas que conseguem aprender dezenas de idiomas. Não são só poliglotas. Quem é fluente em mais de 6 línguas tem um título maior: hiperpoliglota. 
O termo foi definido em 2003 pelo linguista britânico Richard Hudson. Ao estudar comunidades poliglotas, ele descobriu que o número máximo de idiomas falados em comum por todos os moradores é 6. Ainda não se sabe o motivo exato de serem 6 línguas. 
O que se sabe é que os hiperpoliglotas são diferentes de bilíngues ou meros falantes de 3 ou 4 línguas. E que os limites do cérebro deles podem ajudar a ciência a buscar os limites do nosso cérebro. 


IDADE É TUDO 
Mezzofanti entrou na escola aos 4 anos, onde aprendeu 3 idiomas. Aprender línguas na infância faz toda a diferença. Após a puberdade, os hormônios dificultam a reprodução de um sotaque mais autêntico. Se você aprende francês após os 14 anos, por mais que estude, provavelmente vai soar como um "brasileiro fluente em francês" - mas não como um francês. Vários estudos comprovaram essa tese. 
Um deles selecionou 46 adultos chineses e coreanos que moraram nos Estados Unidos em diferentes fases da vida. Os que chegaram ao país até os 7 anos tiveram resultados semelhantes aos de nativos. Quem chegou aos EUA com mais de 15 anos teve desempenho pior. 


Isso ocorre porque, com o tempo, o cérebro parece endurecer. Conforme crescemos, ele forma estruturas neurais confiáveis para orientar as ações que tomamos. É uma base de conhecimento que guia as experiências e responde às situações do dia a dia. À medida que mais estruturas neurais se formam, o cérebro perde flexibilidade. 
E ela é importante para aprender coisas complexas, como falar uma língua. Pesquisadores acreditam que os hiperpoliglotas conseguem prolongar essa plasticidade. "Eles são como um experimento natural sobre os limites humanos", diz Michael Erard, linguista e autor do livro recém-lançado Babel no More (inédito em português). 
Não é de se estranhar, portanto, que ainda hoje Freire mantenha o ritmo de aprender de dois a 3 idiomas por ano. 


Falar pode parecer um ato simples, mas exige várias tarefas do cérebro: percepção auditiva, controle motor, memória semântica, sequenciamento de palavras. Para assimilar um novo idioma, o cérebro precisa entender as estruturas do som e das palavras. E, até chegar a isso, o aprendizado percorre um longo caminho pelos hemisférios esquerdo e direito do cérebro. 


Com vários pontos de parada, não é difícil perceber a complexidade disso tudo. E cada coisa nova que se aprende (como tocar um instrumento musical) não percorre exatamente o mesmo caminho. Já se sabe que aprendemos melhor uma língua na infância. Mas essa vantagem da juventude não se estende, necessariamente, a todos os outros aprendizados da vida. Ser um gênio no piano porque começou a tocar aos 5 anos pode não ter nada a ver com plasticidade. 
"Não importa a idade, dizem que você precisa de 10 mil horas para tocar bem um instrumento. Ou seja, tocar melhor porque aprendeu aos 5 anos pode ser apenas uma vantagem incidental, porque teve mais tempo para estudar", diz Diogo Almeida, professor de psicologia da Universidade de Nova York e especialista em linguística. Ou seja, por mais que hiperpoliglotas consigam adiar o enrijecimento do cérebro, a maior contribuição deles para a ciência é outra - e um tanto mais óbvia: acúmulo de conhecimento. Memória. 


Aprender dezenas de línguas não é o mesmo que ser fluente em várias ao mesmo tempo. O americano Gregg Cox, citado no Guinness Book como "o maior linguista vivo" (64 línguas e 11 dialetos) conseguia se comunicar em apenas 7 idiomas ao mesmo tempo. 
Freire encarou um desafio maior em Moscou. Durante uma reunião com estrangeiros, teve de falar em 10 idiomas diferentes. E conseguiu. Michael Erard realizou uma pesquisa com 172 hiperpoliglotas e constatou que a maioria pode manter de 5 a 9 línguas ativas na memória. As outras ficam guardadas em outra área, a memória de longo prazo, como se fossem arquivos comprimidos no computador. O conhecimento está lá, mas não pode ser acionado instantaneamente. Leva um tempo para reabri-los. 
Freire, por exemplo, explica que, para relembrar um idioma, ele precisa de uma semana de estudo. "É possível ativar mais línguas, mas exigiria um tremendo esforço", diz Erard. "Além do mais, essas pessoas têm outras coisas para fazer". Quem volta do exterior falando outra língua em vez de português já passou por algo semelhante. Há uma reprogramação no cérebro. Agora imagine conversar em 10 idiomas ao mesmo tempo. Pois é. 


CAIXA ELÁSTICA 
Quando Freire saiu de um diálogo em russo para conversar em alemão, seu córtex pré-frontal mudou a chave da linguagem. Essa área do cérebro conta com a ajuda da memória ativa. A quantidade de línguas que um hiperpoliglota controla ao mesmo tempo dá uma dimensão do espaço da memória ativa. 
E, apesar de treino, expandir essa caixa não parece muito possível. Informações novas chegam, velhas vão para a memória de longo prazo. Ou somem. 


Se por um lado a memória ativa guarda relativamente pouca coisa, a memória de longo prazo tem um espaço maior. E mais flexível. Na pesquisa de Erard, os entrevistados conseguiam, em média, aprender 30 idiomas. Perto das façanhas de Freire, Cox e Mezzofanti, parece pouco. Mas é aí que outros pontos entram em cena. O primeiro é a genética. 
Segundo cientistas da Universidade de Münster, na Alemanha, a habilidade em aprender idiomas envolve diferenças genéticas nos neurotransmissores do hipocampo, a área que transforma informações temporárias em permanentes. As filhas de Freire, por exemplo, falam mais de 3 línguas. Têm facilidade, mas nunca quiseram aprender mais. E motivação é fundamental. Freire aprendeu novas línguas porque queria ler os clássicos sem encarar tradutores. 


Mezzofanti usava a facilidade com idiomas dentro da religião - diz a lenda que ele, uma vez, aprendeu um novo idioma, em menos de um mês, apenas para ouvir a última confissão de um homem condenado à morte. A genética ajuda, mas o fator determinante é outro: a velha e batida vontade de aprender. 


O jornalista americano Joshua Foer comprovou isso. Ele foi desafiado a fazer um treinamento intensivo para participar de um campeonato de memorização nos EUA. Foer era péssimo para lembrar coisas simples (onde deixou as chaves, por exemplo). 
Topou o desafio e, um ano depois, ganhou o campeonato. Basicamente, ele aprendeu a organizar as informações no cérebro e a traçar caminhos para encontrá-las. Freire faz o mesmo. Há 50 anos, ele dedica pelo menos 3 horas diárias de estudo, com uma meta em mente: aprender 3 idiomas por ano. Essas pessoas mostram que é possível expandir a capacidade de guardar informações na caixinha de longo prazo, sem precisar de um QI acima da média. 
Se a memória ativa mostra um limite pouco mutável, a memória de longo prazo parece aumentar de acordo com a vontade de cada um. Mas, afinal, qual a vantagem em guardar tanta coisa? 


Memória para quê? 
Freire lê romances no original e ganha dinheiro com tradução e aulas. A neurocientista Ellen Bialystock, da Universidade de York, no Canadá, afirma que pessoas que falam mais línguas apresentam maior capacidade de concentração e se tornam mais distantes do Mal de Alzheimer. Ela estudou casos de 211 pacientes e concluiu que os bilíngues adiaram os sintomas da doença em até 5 anos, quando comparados a um monolíngue. Eles mantêm o cérebro ativo. 


Mas com a internet no bolso e várias maneiras tecnológicas de guardar e acessar informação, qual é a utilidade prática da memorização? Precisamos decorar menos informações. E a nossa cabeça já está mudando. 
Estudos indicam que o Google modificou a memória das pessoas: deixamos de decorar quando sabemos que há uma fonte externa de armazenamento de informação. Pare e pense: quantos números de telefone você sabe de cor? Provavelmente bem menos do que sabia antes da popularização das agendas nos celulares. "Tornamo-nos dependentes dela [dessa fonte externa] no mesmo nível que somos dependentes de todo o conhecimento que recebemos dos amigos. Aí, perder a conexão parece perder um amigo", diz o estudo. Ficamos apegados ao fato de que a tecnologia aumenta exponencialmente o acesso a informação e conhecimento. A internet parece cuidar cada vez mais disso. Expandir a memória é difícil, mas possível. O desafio maior é querer. 


Poliglotas de números 
Não só de idiomas se faz uma mente brilhante. 


Carlos Freire aprendeu mais de 100 idiomas, mas é ruim com números. Já o aposentado João Vicente escreve as primeiras 5 mil casas decimais do Pi em uma hora. E isso não tem a ver com memória fotográfica, algo que nunca foi comprovado, aliás. Em 1979, o pesquisador americano John Merritt publicou em revistas e jornais uma imagem com 10 mil pontos, que deveria ser vista com o olho esquerdo tampado. 
Depois, ele publicou uma segunda imagem com outros 10 mil pontos, para ser analisada com o olho direito fechado. Quem conseguisse memorizar os 20 mil pontos conseguiria ver um objeto. De 1 milhão de respostas, só 30 estavam corretas. Depois, Merritt refez o teste, mas ninguém acertou. 


Como ser um mago das línguas 
Dicas do linguista Michael Erard e do hiperpoliglota brasileiro Carlos Freire 


- Tenha muito interesse por novos idiomas. Mas muito mesmo. Freire dedicou 80% da vida a isso. 


- Encontre gente a fim de aprender e ensinar novas línguas. Entre no How-to-learn-any-language.com 


- Masque chicletes enquanto estuda (isso pode reduzir em até 24% a sensação de "deu branco") e tome café. Duas xícaras aumentam a atividade dos neurônios no lobo frontal, onde a memória ativa é controlada. 


- Falar sem sotaque não deve ser seu objetivo. Freire domina russo há 60 anos, deu aula em universidades da Rússia, e ainda é reconhecido como estrangeiro. 


Fonte: Superinteressante

«Dia D» Invasão da Normandia

 II Guerra Mundial / Frente Ocidental 
06-06-1944

A invasão das praias francesas da Normandia, foi um dos mais decisivos momentos da II Guerra Mundial.

Colocar o «pé» na França era absolutamente necessário se os aliados ocidentais queriam derrotar definitivamente o III Reich.
Para o efeito foi preparado um complexo desembarque anfíbio, combinado com largada de tropas paraquedistas.

O primeiro plano de invasão, começou a ser desenhado logo em 1941, ainda a Alemanha não tinha atacado a Rússia. 
O principal obstáculo era o formidável conjunto de construções defensivas alemãs, conhecidas como «Muralha do Atlântico».

A baía do rio Sena, foi escolhida em Junho de 1943 para alvo do ataque e posteriormente decidiu-se alterar o objetivo mais para ocidente, para as praias da Normandia. Até Junho de 1944 esse seria um dos maiores segredos militares dos aliados.

A opção na Normandía, foi também condicionada pelo fato de os alemães terem construído as suas mais fortes fortalezas defensivas na região de Calais e de Le Havre, que estavam mais próximas da costa britânica e onde os alemães sempre pensaram que se daria o ataque à Europa.

O plano inicial previa que o ataque fosse efetuado com um total de 3 divisões, mas estudos posteriores efetuados sob o comando de Eisenhower, levaram a que se alterassem os números, aumentando os efetivos a empenhar para cinco divisões de infantaria e três divisões aerotransportadas

Este aumento do numero de forças de invasão, levou a que fosse necessário subtrair lanchas de desembarque que estavam destinadas à operação de invasão do sul de França.
O atraso no fornecimento dos barcos para desembarque, levou a que a operação fosse marcada para Junho de 1944. 

Outra das preocupações dos aliados, foi a criação de uma gigantesca operação de diversão, para levar os alemães a acreditar que o principal ataque dos aliados seria realizado contra a zona de Pas-de-Calais onde a costa britânica era visível a olho nú.

Para o efeito, os aliados efetuaram pesados bombardeamentos sobre o Pás-de-Calais e aumentaram o numero de comunicações rádio naquela região do lado britânico. Foram produzidos milhares de tanques de lona e materiais falsos, para que pudessem ser fotografados pelos alemães que assim chegaram à conclusão de que o ataque de fato ocorreria naquela região.

Desconfiança alemã
Do lado alemão, também não havia consenso. Enquanto parte dos generais achava que se deveriam deslocar as unidades alemãs para próximo da costa, outros generais, como Guderian queriam que as unidades blindadas estivessem vários quilómetros na retaguarda, para poderem acorrer ao lugar do ataque, independentemente do lugar onde este ocorresse.


Hitler aceitou que várias unidades alemãs fossem colocadas longe da costa por causa disto, mas deu ordens para que essas unidades só fossem movidas com seu consentimento. Só Hitler poderia determinar para onde se deveriam dirigir as unidades, principalmente as poderosas divisões Panzer, algumas delas equipadas com os novos modelos «Panther» e Tiger-B.

O plano americano
A primeira das operações é a de transporte e desembarque que está sob o comando do almirante Ramsey. Ele comandará e coordenará a operação da maior frota da História, movimentando no dia «D» navios britânicos, norte-americanos, franceses, polacos, noruegueses, gregos e holandeses. No total a frota era constituída por:

6 Couraçados
23 cruzadores
104 contratorpedeiros
152 fragatas e corvetas
97 draga-minas
5000 barcos e navios diversos.

Todo este aparato permitiria desembarcar nas primeiras três marés (um dia e meio) um total de 150.000 homens e 20.000 veículos .

Os homens e o material, estavam prontos e a bordo dos navios a 3 de Junho, e a operação deveria ocorrer na madrugada de 5 de Junho, no entanto o mau tempo levou a que o desembarque fosse adiado por um dia, e com 150.000 homens a bordo dos navios, a operação tinha que se fazer, ou então teria que ser adiada.

É então decidido avançar
A 4 de Junho, as primeiras unidades navais saem dos portos britânicos. Dirigem-se para a área «Z» que ficou conhecida como «Picadilly Circus», mas só na madrugada de Segunda-feira dia 5 de Junho é que, após receber os relatórios da previsão meteorológica General Eisenhower decide marcar o desembarque para a madrugada de 6 de Junho.

O desembarque desenrolou-se sobre cinco praias da Normadia. Às primeiras horas, são realizadas operações de lançamento de paraquedistas que têm como objectivo atacar a retaguarda das forças alemãs que vão ser atacadas por mar na área do desembarque.

Os objectivos conhecidos como GOLD JUNO e SWORD estavam a cargo dos britânicos e a operação decorreu de forma normal. Os britânicos souberam fazer uso adequado dos blindados durante as operações de desembarque e não tiveram problemas até que as principais unidades alemãs na região as atacaram, impossibilitando o seu avanço.

Ao contrário, as forças americanas nas praias de UTAH e especialmente OMAHA, depararam-se com grande e feroz resistência alemã, ao ponto de a operação de desembarque em OMAHA quase ter sido cancelada.



O dispositivo alemão e os erros de Hitler

Em 6 de Junho, o XV alemão responsável pela defesa costeira estava em alerta, mas o VII exército, a grande força móvel de retaguarda, não recebeu qualquer ordem para se preparar.

É aliás sobre o VII exército alemão, (especialmente sobre as divisões do 84º corpo de exército) que se vão lançar a esmagadora maioria das forças aliadas. No sector direito, o comandante do VII exército sabe que conta com unidades de segunda linha, muitas delas estáticas, mas que conta também com algumas unidades operacionais. No flanco direito conta com a sua única divisão blindada, a 21ª divisão Panzer, embora esta esteja equipada com uma maioria de carros de combate franceses adaptados para utilização pelos alemães. A alguns quilómetros da 21ª Panzer está a 12ª Panzer SS, e a sul desta a divisão Panzer-Lehr. Mas esta unidade, como outras unidades blindadas, depende de ordens directas de Hitler. É na rápida movimentação das poucas divisões blindadas alemãs, que se baseia a única possibilidade alemã de responder à invasão aliada.
Romel sabia disto, mas Romel, tinha recebido licença para se ausentar e visitar a família e encontrava-se na Alemanha nesse dia..

Apelos desesperados
Os generais alemães, telefonam para Berlim a pedir reforços para a Normandia, e autorização para mover as divisões blindadas, mas durante toda a manhã Hitler está a dormir e ninguém se atreve a acorda-lo.

Quando Hitler acorda, não acredita que se esteja perante a principal invasão aliada. Só cede perante a insistência, mas só ao inicio da tarde de 6 de Junho é que autoriza que as duas mais poderosas divisões blindadas alemãs no ocidente da Europa – A 12ª Div. Blindada SS e a Div. Blindada Panzer-Lehr – se movimentem, e então é já demasiado tarde.



Embora de forma titubeante o desembarque prossegue. As forças americanas enfrentam forte oposição por parte dos alemães, pois a praia de Omaha, está na área defendida pela 91ª e pela 352ª divisões alemãs, que são unidades com melhor equipamento.

Mas em plena luz do dia, as forças aéreas aliadas estabeleceram desde o primeiro minuto uma absoluta superioridade aérea. Os caças aliados varrem do céu a quase inexistente oposição da Luftwaffe. Quando a meio da tarde os tanques alemães se começam a movimentar na direção dos locais de desembarque, essa superioridade aérea começa a fazer-se sentir.
Nessa altura, a força dos carros blindados alemães, sobre testas de ponte que mal se aguentavam nas praias, poderiam ter tido sucesso, mas para isso elas precisavam ter saído das suas áreas de concentração pelo menos oito horas antes.

Atrasados pelas ordens de Hitler, os tanques têm que se movimentar sem ter qualquer cobertura aérea. As unidades alemãs são incessantemente atacadas pelos aviões aliados e o seu avanço embora não seja parado, é atrasado.

Os britânicos conseguiram efetuar desembarques de forma mais organizada que os americanos e as unidades de segunda linha que encontraram. Foram facilmente derrotadas, mas em contrapartida, vão ser eles os primeiros a sofrer os ataques das forças pesadas alemãs.

Em favor dos britânicos, jogou o facto de logo a partir do primeiro dia, terem começado a desembarcar a 7ª divisão blindada, a sua mais poderosa unidade de tanques.


Nos cinco dias seguintes, as forças aliadas continuam a aumentar em numero, e embora várias unidades alemãs, especialmente as unidades colocadas no sector esquerdo acorram à Normandia, já não foi possível empurrar os britânicos e os americanos para o mar.



A única coisa possível foi resistir e atrasar o avanço aliado

Hoje sabe-se que, embora o rápido aumento de efetivos aliados tornasse muito difícil a resistência alemã, até pelo menos ao Outono de 1944, muitos dirigentes alemães ainda mantinham tropas operacionais na região de Pas de Calais, aguardando o que esperavam ser o verdadeiro ataque aliado
Esse ataque nunca ocorrerá.

Como as unidades mais poderosas foram colocadas no setor direito, enfrentando assim as forças da Grã Bretanha e do Canadá, os americanos tiveram a vida relativamente facilitada, pois depois do desmbarque puderam avançar para sul com mais facilidade, criando para os alemães o problema que constituiu a chamada bolsa de Falaise, onde os alemães tiveram que recuar apressadamente para evitar ficarem cercados.

Fonte: areamilitar.net


Enem - Principais sociedades da Idade Antiga - parte I

Egípcios


Sociedade que se formou às margens do Rio Nilo, foram os responsáveis pela elaboração de um dos primeiros sistemas de escrita conhecidos, como também, do primeiro calendário solar que se tem registro.
Contribuíram para o estudo da Medicina, através de sua prática de mumificação, que consistia em retirar as vísceras e orgãos internos dos indivíduos, preenche-los com uma mistura de palha e lama e depois enrola-los com tiras de tecidos embebidos num liquido utilizado para conservação dos corpos. Também ajudaram no desenvolvimento da matemática, arquitetura e agricultura com seus projetos de construções de diques, das pirâmides e templos.
Aprenderam a utilizar o rio com técnicas que melhor se adaptavam às variações dos cursos d'agua, como em períodos de secas ou de enchentes.
Sua organização social contava com:
soldados - encarregados da proteção das autoridades estatais. Maior facilidade de ascensão social.
camponeses - a maior parte da população. Obrigados ao pagamento de impostos.
escravos - utilizados, principalmente, para construção de pirâmides e obras de irrigação.
escriba - preparado para ler, escrever e cobrar os impostos.
faraó - o Chefe de Estado. Tinha o poder de criar leis de forma unilateral, pois era considerado a
            representação dos próprios deuses egípcios.

Veja também:  Principais sociedades da Idade Antiga - parte II

Seguidores