Queixa pra lá de frequente nos consultórios de dermatologistas, as marcas que aparecem subitamente como consequência do rompimento das fibras elásticas da pele são hoje um dos maiores desafios da medicina estética. E se a demanda por uma solução só cresce, a oferta de tratamentos - geralmente anunciados como uma nova revolução - acompanha este ritmo. Mas, por maiores que sejam as promessas, é bom saber que cremes, lasers e até procedimentos invasivos não fazem milagres. "Infelizmente, nenhum tratamento desenvolvido até agora é 100% eficaz. Alguns até ajudam a melhorar o aspecto da pele e conseguem reduzir o diâmetro das estrias, mas os resultados são limitados", alerta a dermatologista Sarita Martins.
Diretamente ligado aos hormônios, o surgimento das estrias é um tormento quase exclusivamente feminino. "Elas surgem como resultado da tensão na pele, as áreas mais afetadas são aquelas em que há maior depósito de gordura, como o quadril, os glúteos, os seios e as coxas", observa Sarita. Outro fator que facilita o aparecimento das marcas é a hereditariedade. Portanto, ter uma mãe com tendência ao problema é quase um atestado de que, mais cedo ou mais tarde, elas aparecerão.
Diante do fato de que remediar é impossível, a palavra de ordem é prevenir. E no rol de medidas está principalmente a ordem de hidratar a pele. "Não importa a composição do creme. Qualquer hidratante faz bem esse papel", orienta Sarita. Além disso, também é fundamental controlar o peso e fazer ginástica, o que vai ajudar a controlar o acúmulo de gorduras nas regiões mais propensas ao problema.
POR QUE ELAS APARECEM
As estrias são lesões irreversíveis decorrentes de alterações ocorridas nas fibras elásticas e colágenas da pele.
Elas se formam quando a pele é excessivamente estirada, ultrapassando sua capacidade de distensão.
Ela se rompe e suas bordas, ao cicatrizarem, formam uma linha deprimida na superfície da pele.
COMO ELAS SE FORMAM
Por fora, como um tecido que foi bruscamente esticado, a pele se esgarça, tornando-se mais fina e atrofiada. A estria é a cicatriz desse acidente.
As Causas
- Hereditariedade
- Aumento exagerado do peso
- Hormônio da adolescência
- Excesso de Musculação
- Crescimento rápido
• Peelings:
Alguns ácidos, como o retinóico, estimulam a formação de colágeno, melhorando o aspecto das estrias.
• Transcisão (subcision):
Essa técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta.
O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado.
• Intradermoterapia:
Consiste na injeção, ao longo e sob as estrias, de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão.
• Dermoabrasão:
O lixamento das estrias provoca reação semelhante a dos peelings, com formação de colágeno, mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor.
O lixamento das estrias provoca reação semelhante a dos peelings, com formação de colágeno, mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor.
• Microdermoabrasão:
São microcristais de óxido de alumínio que causam pequenas feridas na pele com estrias, ocorrendo a regeneração posteriormente.
• Laser:
A aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas.
A aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas.
• Microcorrente galvânica:
Provoca um processo inflamatório no tecido acometido pela estria, para que haja uma regeneração do mesmo.
Fonte: Jornal DP
Infografia: Rubens Paiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário