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13 janeiro, 2016
A história real por trás do Buda Sorridente
A imagem do Buda Sorridente, careca e obeso, é um ícone muito comum em casas e estabelecimentos de países budistas. Até mesmo no Brasil, onde a filosofia não é tão disseminada, o ícone também é muito utilizado como ornamento ou também para atrair felicidade, prosperidade e vida longa. Mesmo assim, muitos não sabem a origem da imagem do rapaz que é representado nas estátuas e ornamentos.
O homem representado pelo Buda Sorridente é um monge Zen budista que viveu na China há 1000 anos. Seu nome era Pu-Tai, mas os japoneses o chamam de Hotei.
Ambos nomes significam ‘saco de pano’ – uma referência ao saco que ele carregava por onde andava. De forma semelhante a São Nicolau (Papai Noel), o monge andava pelos vilarejos da China distribuindo presentes para as crianças. O saco de pano nunca estava vazio, e trazia também comida para aqueles que precisavam. Pu-Tai, de acordo com a história, era benevolente e generoso para todos, e tinha como missão espalhar a felicidade e alegria por onde ia. Por isso, as pessoas passaram a ver Pu-Tai como um bodhisattva (um santo). Os chineses acreditavam que ele era a encarnação de Buddha Maitreya (Mi-lo-fo em chinês).
Pu-Tai acreditava no poder de cura da risada, e podia ser um homem de poucas palavras, mas contagiava a todos quando ria. A imagem do saco de pano do rapaz representa Pu-Tai removendo os problemas das pessoas e os colocando fora dentro do saco.
Quando começou a sentir que sua morte estava se aproximando, Pu-Tai instruiu seus seguidores a cremar seu corpo quando o fim definitivamente chegasse. Isso causou confusão entre os monges, já que a cremação não era muito praticada na filosofia Zen. Mesmo assim, cumpriram com o pedido do mestre. Mas assim que as chamas começaram a consumir o corpo de Pu-Tai, entrou em cena sua última pegadinha: dentro de suas roupas, estavam escondidos fogos de artifício, que começaram a explodir e enfeitar o céu no momento em que seu corpo começou a ser extinto.
Fonte: KnowledgeNuts
Tradução: Leonardo Ambrosio (mistériosdomundo)
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