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11 janeiro, 2014

Biodiversidade

Por Isabela Andrade

Origem

A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical Bio = vida, e da palavra diversidade = variedade, conclui-se que biodiversidade significa ‘variedade de vida’.

Pode ser definida como a diversidade e variabilidade existente entre os seres vivos e os ambientes onde encontramos. 


Biodiversidade (também chamada de diversidade biológica), refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos. 

A biodiversidade varia com as diferentes regiões, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. Pode ser utilizada referente tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes. 
  • uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), 
  • juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), 
  • uma em cada quinze espécies de répteis (468), 
  • e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). 
Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, 
  • com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 
  • 191 espécies endêmicas de aves, 
  • 172 espécies endêmicas de répteis 
  • e 294 espécies endêmicas de anfíbios. 
Esta riqueza de espécies corresponde a, pelo menos, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves descritas em todo o planeta.

A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha a ser, pela sua magnitude. Apesar da riqueza de espécies nativas, a maior parte de nossas atividades econômicas está baseada em espécies exóticas.

Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
1.    Perda e fragmentação dos hábitats;
2.    Introdução de espécies e doenças exóticas;
3.    Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
4.    Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
5.    Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
6.    Mudanças Climáticas.

As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas. Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.
  

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