Aqui eu, simplesmente, falo de tudo, posto de tudo, me sinto livre pra me expressar de acordo com meu dia porque, afinal, eu sou Meio Ligado.
15 outubro, 2013
Como funciona a pílula do dia seguinte?
Por meio de uma carga extra de hormônios, ela retarda a ovulação, impede a fecundação e, caso o encontro com o espermatozóide já tenha ocorrido, não deixa o óvulo se fixar no útero. Assim, a pílula evita uma gravidez indesejada.
O kit-salvação é composto de dois comprimidos com altas doses de hormônios sintéticos, como progesterona e estrógeno. Mas ele só tem efeito se a mulher tomar a primeira pílula no máximo 72 horas após a transa. A segunda dose deve vir 12 horas depois. Quanto maior a demora, menor a eficácia.
"Se a mulher usar as pílulas nas primeiras 24 horas após a relação sexual, o risco de engravidar é de 5%. Dois dias depois, sobe para 15%. Em três dias, há 40% de possibilidade de uma gravidez", diz o médico Paulo César Pinho Ribeiro, do Departamento de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria.
A cartela pode ser comprada em farmácias, sem receita médica, e encontrada em postos de saúde e hospitais públicos. Mas a pílula do dia seguinte não deve virar rotina, nem substituir os anticoncepcionais regulares. Se usada várias vezes no mesmo mês, ela bagunça o ciclo menstrual e sua eficiência diminui. Além disso, não previne contra doenças sexualmente transmissíveis. O uso deve ser restringido a emergências, como em caso de violência sexual ou quando, na hora H, algo dá errado - se a camisinha furar ou a garota esquecer de tomar o anticoncepcional comum, por exemplo.
Só use em caso de emergência
A pílula só tem efeito se for tomada até 72 horas depois da relação sexual.
1. Os comprimidos liberam hormônios sintéticos na corrente sanguínea. Eles diminuem no organismo o nível do hormônio folículo estimulante, o FSH. Ele é responsável, entre outras coisas, pelos movimentos da trompa que liberam o óvulo e o empurram em direção ao útero. Sem FSH, a trompa sossega, o óvulo estaciona e não encontra o espermatozóide.
2. Para garantir o serviço, a pílula age também na mucosa que reveste o útero, chamada endométrio. Os hormônios provocam uma descamação nessa mucosa, o que impede que o óvulo fecundado "grude" nas paredes do útero. Tecnicamente, é só depois da fixação que ocorre a gravidez por isso, a pílula não é considerada abortiva, e sim preventiva.
Fonte: mundoestranho
Nenhum comentário:
Postar um comentário