17 março, 2013

Pequinês


Origem

Conta a lenda que o Pequinês surgiu como o resultado do amor impossível de um leão por uma minúscula macaca. 
A história diz que, desesperado de amor, o leão foi pedir conselhos ao deus Hai Ho, que diante do desespero do leão ofereceu uma solução: se ele estivesse de acordo em sacrificar o seu tamanho em nome do amor à macaca, teria ajuda divina. 
O leão concordou de imediato e assim teria nascido o pequinês: com o tamanho, inteligência e doçura da mãe e a coragem e dignidade do pai.

Além da lenda, o que se sabe sobre o pequinês é que a raça teve sua origem na China, há mais de 4 mil anos, mas foi com a introdução do Budismo, no século II, que a raça ganhou o status de cão sagrado, simbolizando o "leão de Buda". Nesta época, como cão sagrado, o Pequinês vivia em completo isolamento na Cidade Proibida e os registros de nascimentos eram organizados pelos monges no Livro Imperial dos Cães.


A chegada dos Pequineses no Ocidente foi resultado do saque feito ao Palácio Imperial em Pequim pelas forças britânicas em 1860, quando muitos membros da realeza chinesa preferiram matar seus Pequineses a vê-los nas mãos de estrangeiros. Por isso, durante a aproximação das tropas inglesas, eles mataram quase todos os cães, antes de cometer suicídio.

Dos cinco animais sobreviventes encontrados pelos ingleses, todos de cores diferentes, o de duas cores (castanho e branco) foi presenteado à Rainha Victória no retorno à Inglaterra.
O primeiro padrão da raça foi redigido em 1898 e o primeiro clube da raça foi fundado na Inglaterra em 1904.

No Brasil, na década de 60, o pequinês era a raça mais popular entre as raças de companhia e, justamente por essa enorme popularidade, a raça sofreu considerável descaracterização, não apenas fisicamente, mas, principalmente, em termos de saúde e temperamento. E como resultado desta descaracterização, a raça praticamente sumiu após 10 anos.

Personalidade 


Uma das principais características do temperamento do pequinês é sua ‘altivez’. É um cão muito independente e que vai exigir de seu dono uma boa dose de paciência e firmeza. Talvez essa seja a característica que explique porque, segundo a classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, a raça ocupa apenas a 73a posição.

Até em função de seu passado como ‘guardião de Buda’, são excelentes cães de alarme. Com os deconhecidos, pode demonstrar uma indiferença profunda e muitas vezes igoram completamente as pessoas que não fazem parte de seu cotidiano. Muitos fãs da raça acreditam que seja o Pequinês o cachorro que tem o comportamento mais parecido com o dos gatos.

Por seu tamanho e estrutura física não é um cão que precisa (ou deva) fazer exercício em excesso.


Filhotes 

Valente e destemido, o Pequinês é um cão que dificilmente se acanha diante de um cão maior. Por isso, é conveniente socializá-lo desde filhote para que possa conviver bem com outros animais.

Seu temperamento às vezes distante não recomenda-o como cão de companhia para crianças, que podem machucá-lo ou irritá-lo com suas brincadeiras mais desajeitadas.

Pelagem 


A sua pelagem é dupla com pêlo longo, liso e um pouco rústico. A juba deve ocupar o espaço ao redor dos ombros e em torno do pescoço. Seu subpêlo é bem espesso e deve ser cuidadosamente seco quando tomar banho, evitando assim o acúmulo de umidade.

Preço

O preço de um filhote varia entre R$ 1.400,00 a R$ 1.800,00, dependendo da localidade.

Fonte: caesefilhotes.com

10 março, 2013

Postura correta para uso do notebook

Este vídeo é bem importante para nos ligarmos quanto a postura quando estivermos usando o notebook.

Veja e repasse para os amigos:


Transplantes para tratar do Parkinson causam graves efeitos colaterais


Desde os anos 90, um procedimento tem sido usado largamente pela medicina para se tratar do mal de Parkinson: o transplante de tecido de fetos abortados. Esse método cirúrgico foi desenvolvido para ajudar os portadores da doença, mas desde o começo se mostrou imprevisível, porque os pacientes referiam ter movimentos bruscos involuntários depois da operação. Cientistas da Suécia e da Grã-Bretanha descobriram o motivo.

O mal de Parkinson acontece quando há disfunção nos neurônios que produzem dopamina, o hormônio que transmite os comandos de movimentos corporais. Esses neurônios liberam uma quantidade variável de dopamina, que depende de quanto o corpo produz de outro hormônio, a serotonina, que é o mensageiro do sentido contrário: leva impulsos e estímulos externos para o cérebro. O mal desse transplante, portanto, é o seguinte: faz o corpo produzir serotonina desordenadamente e em excesso; com isso, “engana” os neurônios, que produzem dopamina em quantidades erradas.
Assim, essa dopamina excessiva causa no corpo movimentos involuntários, o que pode ser muito, muito incômodo. Imagine você em um jantar fino, prestes a saborear uma taça de vinho, e de repente seu braço age sozinho e derrama tudo na sua roupa.

Os cientistas apontam duas possíveis soluções para esse problema. Uma delas é procurar uma alternativa ao transplante nervoso. Estão em desenvolvimento, pela bioengenharia, neurônios “artificiais”. Outra opção seriam as células-tronco, que podem converter-se em neurônios, mas esse procedimento também ainda está em testes. Mais acessível seria recorrer a outros transplantes que não o de neurônios vindos de tecidos de fetos: já existem os de tecidos da carótida (artéria do coração), da retina, e até de órgãos do porco. Esses meios também apresentam riscos, mas não tão elevados quanto o fetal.

Outra maneira, segundo os médicos, é ministrar a doença apenas através de remédios. É especialmente útil para os pacientes que já fizeram o transplante, porque alguns medicamentos – tais como a buspirona – conseguem minimizar quase totalmente o excesso de serotonina. Esse remédio, que já existe na versão genérica sob o nome de Buspar, é uma alternativa mais barata para quem padece com o mal de Parkinson. [Reuters]

Fonte: hypescience.com

Quais são as causas e efeitos da enxaqueca?


Apenas nos Estados Unidos, 30 milhões de pessoas padecem com enxaqueca, um problema de saúde que afeta mulheres três vezes mais do que os homens. A enxaqueca apresenta efeitos variáveis em intensidade e frequência na população. A partir da análise de casos passados, neurologistas do Hospital Geral de Massachussets, em Boston (EUA), elaboraram um catálogo de quem mais sofre com essa condição clínica, e quais as razões.

Um dos principais fatores de influência são os hormônios. As mulheres são mais propensas a desenvolver enxaqueca, conforme explicam os médicos, justamente porque ela está associada às mudanças hormonais relativas ao ciclo menstrual.

Este dado ganhou força quando eles verificaram que as pacientes tendem a sofrer menos com o problema tão logo atingem a menopausa. Além disso, é justamente nos dias mais próximos da menstruação que as mulheres têm os picos mais agudos de incidência de enxaqueca.

Mas há também outros fatores. Quadros médicos como depressão, ansiedade, pressão alta, derrames e epilepsia estão associados à enxaqueca em maior ou menor escala. A faixa etária mais atingida pelo problema está entre 15 e 55 anos, sendo o auge da incidência por volta dos 40 anos. Histórico familiar de enxaqueca também influencia nas chances de ser portador.

Mesmo que você não se encaixe em nenhum destes grupos de risco, é possível contrair enxaqueca. Esta condição é caracterizada por pressão direta de vasos sanguíneos do sistema nervoso no cérebro, mas cientistas ainda debatem as razões por trás disso.

Muitos defendem a ideia de que a enxaqueca pode ser ativada em qualquer pessoa por uma série de perturbações rotineiras. No organismo, incluem-se problemas como insônia, estresse, baixo açúcar no sangue, desidratação e consumo de certos alimentos, além de álcool.

Fatores externos como mudanças no clima, luzes muito fortes e barulhos altos também podem acionar a enxaqueca.
Assim como outras doenças de ordem neurológica, não há uma cura comprovada para quem sofre de enxaqueca. Apesar disso, existem tratamentos eficientes para ajudar a reduzir a dor e o incômodo, alguns dos quais se utilizam de medicamentos como o Botox. Terapias como estas são a maior chance do paciente na luta contra as condições que levaram ao problema. [Science Daily]

Fonte: hypescience.com

Quais exames inúteis seu médico está solicitando?


Às vezes, os médicos são os principais responsáveis por pedir exames ou sugerir tratamentos desnecessários. Para economizar tempo e dinheiro, nove grandes grupos médicos, cada qual de uma especialidade, elaboraram uma lista.
Nela constam cinco exames e/ou tratamentos que poderiam ser evitados, sem retirar qualquer benefício médico dos pacientes. A iniciativa foi uma ideia de Howard Brody.
Depois de meses de análises por parte de comitês de especialistas, as nove primeiras especialidades a terem suas listas estabelecidas foram cardiologia, cardiologia nuclear, oncologia, radiologia, nefrologia, gastroenterologia, medicina de família, medicina geral e alergologia.
A importância dessas listas reside no fato de que tratamentos desnecessários podem acarretar péssimas consequências para a saúde do paciente, que, por exemplo, é exposto em excesso à radiação ou toma remédios além da conta.

Confira as listas!

Alergologia
Exames de imunoglobulina G (IgG) e uma bateria indiscriminada de testes de imunoglobulina E (IgE) devem ser evitados.
Não peça tomografia computadorizada da cavidade nasal e não prescreva antibióticos para rinossinusite aguda sem complicações.
Não faça testes diários de diagnóstico em pacientes com urticária crônica.
Em casos de infecção, não recomende a reposição de imunoglobulina, a menos que haja resposta dos anticorpos às vacinas terapêuticas.
Não diagnostique asma sem fazer espirometria.

Medicina de família
Caso sinta dores nas costas, não faça raio-X da região nas primeiras seis semanas, a menos que existam fatores de risco.
Não prescreva antibióticos para sinusite fraca ou moderada, a não ser que os sintomas durem sete dias ou mais, ou a menos que os sintomas piorem depois de uma pequena melhora clínica.
Não faça absorciometria de raios-X de dupla energia para casos de osteoporose em mulheres abaixo de 65 anos ou em homens abaixo de 70, sem fatores de risco.
Não peça eletrocardiogramas anualmente ou qualquer outro exame cardíaco para pacientes com baixo risco e sem sintomas.
Não faça o teste de Papanicolau em mulheres que tenham menos de 21 anos ou em mulheres que fizeram histerectomia por doenças não relacionadas a cânceres.

Cardiologia
Não faça exames cardíacos que possam ser estressantes ou não invasivos na avaliação inicial de pacientes sem sintomas cardíacos, a não ser que existam fatores de alto risco.
Não realize exames cardíacos que possam ser estressantes ou não invasivos em pacientes assintomáticos.
Não faça exames cardíacos que possam ser estressantes ou não invasivos, como uma avaliação de pré-operatório, em pacientes programados para passar por cirurgias não cardíacas de baixo risco.
Não faça ecocardiogramas como se fosse um exame de rotina para doenças assintomáticas de válvula nativa em pacientes adultos com nenhuma mudança dos sintomas.
Não faça colocação de stent de lesões não culprit durante angioplastia coronária para enfartos estáveis e sem complicações do tipo STEMI.

Medicina geral
Não realize eletrocardiograma em indivíduos assintomáticos e com baixo risco para doenças coronárias.
Não faça exames de imagens em pacientes com dores lombares não específicas.
Na avaliação de síncope simples (desmaio) e na avaliação neurológica normal, não realize tomografias computadorizadas ou ressonância magnética.
Em pacientes com baixa probabilidade de tromboembolismo venoso, obtenha a medida de D-dímero como um teste de diagnóstico inicial; não faça imagens computadorizadas como parte desse diagnóstico inicial.
Não realize radiografias pré-operatórias do peito na ausência de suspeita clínica de patologia intratoráxica.

Radiologia
Não faça exames computadorizados para dores de cabeça simples.
Não realize exames computadorizados para suspeita de embolia pulmonar sem probabilidade moderada ou alta (pré testada).
Evite raios-X do peito para pré-operatórios para pacientes ambulatoriais com histórico clínico e exames físicos normais.
Não faça tomografia computadorizada para avaliar suspeitas de apendicite em crianças até que o ultrassom seja considerado uma opção.
Não recomende exames computadorizados para cistos anexiais sem maiores perigos clínicos.

Gastroenterologia
Para tratamento farmacológico de pacientes com refluxo gastroesofágico, a terapia de supressão ácida deveria ser administrada na menor dose necessária, para atingir os objetivos terapêuticos.
Não repita imageamento para câncer colorretal (seja qual for o método) por 10 anos, depois de uma colonoscopia de alta qualidade ter dado negativo em indivíduos que tenham o fator de risco da idade.
Não repita colonoscopia por pelo menos cinco anos para pacientes que tenham um ou dois pólipos adenomatosos pequenos (menor que 1 centímetro), sem displasia.
Para o paciente que é diagnosticado com o esôfago de Barrett e que já fez duas endoscopias, que confirmam a ausência de displasia na biópsia, um exame de vigilância posterior não precisa ser feito em um período menor que três anos.
Para um paciente com síndrome da dor abdominal funcional, a tomografia computadorizada não deve ser repetida, a menos que haja mudança no quadro clínico.

Oncologia clínica
Não utilize terapias direcionadas ao câncer para pacientes com tumores sólidos e com as seguintes características: status de desempenho baixo (3 ou 4), nenhuma melhora de intervenções anteriores, não elegíveis para interferência cirúrgica e sem evidências clínicas de que tratamentos contra a doença poderão funcionar.
Não faça tomografia computadorizada, tomografia emissora de pósitron ou scan de radionuclídeo dos ossos, em níveis iniciais de câncer de próstata, com baixo risco de metástase.
Não faça tomografia computadorizada, tomografia emissora de pósitron ou scan de radionuclídeo dos ossos, em níveis iniciais de câncer de mama, com baixo risco de metástase.
Não realize testes com biomarcadores ou imageamentos para indivíduos assintomáticos, que trataram câncer de mama com terapia curativa.
Não use estimuladores das células brancas para prevenção primária ou neutropenia febril para pacientes com menos de 20% de risco de complicações.

Nefrologia
Não realize imageamentos rotineiros para detectar câncer em pacientes dialisados, que tem expectativas de vida limitadas sem qualquer sinal ou sintoma.
Não administre agentes estimulantes de eritropoiesis em pacientes com doença renal crônica, em que os níveis de hemoglobina sejam maiores ou iguais a 10g/L e que não tenham sintomas de anemia.
Evite drogas anti-inflamatórias não esteroidais em indivíduos com hipertensão e outras doenças cardíacas.
Não coloque cateteres centrais de inserção periférica em pacientes com doença renal crônica (do estágio III ao V), sem consultar um nefrologista.
Não inicie diálise crônica sem se assegurar que a decisão foi tomada em conjunto pelo paciente, sua família e seus médicos.

Cardiologia nuclear
Não faça imageamentos cardíacos ou angioplastia coronária em pacientes sem sintomas cardíacos, a não ser que tenham fatores de alto risco.
Não faça imageamentos cardíacos para pacientes com baixo risco.
Não realize imageamentos de radionuclídeos como parte de exames de rotina em pacientes assintomáticos.
Não faça imageamentos cardíacos, como avaliação pré-operatória, em pacientes que passarão por cirurgias não cardíacas de risco baixo ou intermediário.
Use métodos para reduzir a exposição à radiação em imageamentos cardíacos sempre que possível. [TheNewYorkTimes]

Fonte: hypescience.com