21 junho, 2012

Cientistas mapeiam genoma para a forma mais letal de câncer de mama




Pesquisadores do Instituto de Pesquisa para o Câncer, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em conjunto com oncologistas da Universidade de Columbia Britânica, em Vancouver, no Canadá, decodificaram a composição genética do câncer de mama triplo negativo, um dos tipos mais letais.
Publicado no periódico especializado “Nature”, o estudo revela que essa forma de câncer não é uma entidade única e diferente, mas um tumor extremamente complexo e evoluído, com uma série de mutações sem precedentes.
“Operando com a complexidade de um verdadeiro mini ecossistema, a evolução do câncer de mama triplo negativo, antes do diagnóstico, pode explicar sua habilidade de contornar algumas terapias convencionais”, explica o oncologista Carlos Caldas, responsável pelo estudo em Cambridge. “Isso o faz gozar da distinção de ser a forma mais mortal de câncer de mama”.
De acordo com estatísticas oficiais, esse tipo de câncer é responsável por 16% de todos os diagnósticos da doença e por 25% das mortes ocasionadas pelo câncer de mama.
Essa forma da doença é caracterizada, segundo especialistas, pela falta de três proteínas, se comparada com os outros cânceres. A saber: receptor de estrógeno, receptor de progesterona e receptor de ERBB2.
E, como em cada paciente a mutação é completamente diferente, o resultado obtido pelo grupo internacional de pesquisadores leva cientistas a pensar em um futuro onde os tumores individuais de cada um seriam sequenciados para o desenvolvimento de terapias específicas, individuais e personalizadas.


Fonte: hypescience

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