Novo estudo realizado na Universidade de Yale sugere que o tipo sanguíneo pode fornecer pistas sobre a fertilidade feminina, e em especial, sobre quando se inicia o declínio dessas. Segundo a pesquisa, mulheres com tipo sanguíneo O têm mais chances de apresentar ovários com poucos óvulos.
Lubna Pal, autor da pesquisa, faz questão de ressaltar que as mulheres não devem ficar alarmadas quanto à sua fertilidade por causa do seu tipo sanguíneo. Segundo os especialistas, espera-se uma redução normal da reserva ovariana quando as pacientes chegam aos 30 anos, o que vai aumentando progressivamente. Contudo, o organismo de algumas mulheres começa esse processo de envelhecimento mais cedo.
No estudo, os pesquisadores mediram os níveis do hormônio folículo estimulante (FSH) para ver se uma mulher pode ter reserva ovariana diminuída, e constataram que quando esses níveis são elevados a fertilidade pode diminuir. Geralmente, os exames de rotina em mulheres saudáveis não incluem a medição do FSH, o que pode atrasar o tratamento em casos de infertilidade.
Participaram do estudo 544 mulheres, com idade média de 35 anos, em tratamento de fertilidade. Depois de consideram-se os efeitos da idade, os pesquisadores descobriram que as mulheres com tipo sanguíneo O são duas vezes mais propensas a ter níveis elevados de FSH quando comparadas àquelas com sangue tipo A ou AB. Como o número de participantes que tinham o tipo B de sangue era muito reduzido, não foi possível determinar estatisticamente o efeito do FSH na reserva ovariana.
Os pesquisadores recomendam a inclusão do teste de FSH nos exames de rotina, em especial para as mulheres com sangue tipo O, pois assim será possível determinar os riscos que cada uma pode ter quanto á infertilidade.
Fonte: LiveScience
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