21 setembro, 2013

30 anos depois de enterrada cápsula do Tempo de Steve Jobs é encontrada

 

"Em 1983, Steve Jobs previa que as pessoas passariam mais tempo na frente de computadores do que em carros, que a distribuição de softwares poderia ser feita por telefone e que computadores portáteis funcionariam via rádio, entre outras coisas"


Naquele ano, Steve Jobs e outros participantes da Conferência Internacional de Design, que aconteceu em Aspen, aproveitaram o momento para eternizar objetos e colocaram eles dentro de um grande tubo que ficou conhecido como “Tubo do Tempo de Aspen”.



Na última quinta-feira (20), esse tubo foi encontrado por por uma equipe de televisão que procurava o objeto, desaparecido há 30 anos. Dentro do tubo, o gênio da informática teria guardado fotos, um mouse e até cervejas.

Segundo informações do site CNET, Jobs resolveu deixar no tubo um mouse usado por ele em um dos primeiros computadores feitos pela Apple, o Lisa. Foi por conta disso que o tubo passou a se chamar “a cápsula do tempo de Steve Jobs”.

Ainda segundo o site, a organização do evento pretendia recuperar a cápsula em 2000, mas a escavação acabou não realizada por motivos não divulgados. Quando resolveram encontrá-la, não conseguiram determinar a localização exata. Nesta quinta-feira, uma equipe do programa “Diggers” (Escavadores), do canal da National Geographic, encerrou a caça ao tesouro de Jobs, localizando a tal cápsula.


O mouse do cofundador da Apple ainda não foi encontrado. A equipe do programa explicou que ainda há poucas informações sobre o que, de fato, está dentro da cápsula, uma vez que existem muitos objetos enterrados. O desafio agora será catalogar todos os utensílios, descartando os que já estão comprometidos e preservando aqueles que estão em boas condições.


Ainda de acordo com a CNET, a cápsula está recheada de fotografias da época, além de seis latas de cerveja. Naquele ano, o presidente da conferência, Harry Tague, brincou com a bebida: “O cara que escavar tudo isso estará suado e irá apreciar uma cerveja”.

Fonte: engenhariae.com 

19 setembro, 2013

Truques que podem ajudar você a ter uma vida menos complicada

Muitos dos produtos que você tem em casa foram feitos para facilitar a sua vida, mas, ainda assim, de repente você se vê irritado com a capacidade que até mesmo as coisas mais simples têm de parecer complicadas demais quando você precisa delas. O fato é que muitos dos produtos que você usa são bem mais funcionais do que você imagina – talvez você apenas não saiba direito como utilizá-los. Duvida? Então confira algumas das dicas a seguir:
 







Fonte: megacurioso


18 setembro, 2013

Conheça 5 plantas tóxicas que podem fazer muito mal a você

Plantas são lindas, delicadas e têm sempre aquele ar bonito de natureza, mas não se engane: algumas delas são tóxicas e podem fazer com que você tenha crises de dor de cabeça, convulsões e, em alguns casos mais específicos, podem até mesmo fazer com que você morra. O Live Science publicou uma seleção dessas plantas malignas e nós vamos falar de algumas delas, para que você fique mais atento.

Muitos dos casos de intoxicação que você vai ver a seguir estão relacionados com a ingestão dessas plantas e, antes que você ache que isso é impossível, saiba que é bem mais comum do que se pensa. Manter crianças longe do alcance das flores da lista a seguir já é um bom começo. Em caso de ingestão ou de qualquer sinal de alergia, você deve sempre procurar ajuda médica, pois as intoxicações são diferentes e devem ser tratadas de maneiras distintas também.







Fonte: megacurioso

12 setembro, 2013

6 dicas para acabar com o estresse no trabalho

O estresse atinge 70% dos executivos. As causas são variadas, desde o excesso de trabalho até o medo da demissão.
Os profissionais precisam aprender a lidar com os estressores - as fontes de estresse.

Saiba como você pode lidar com o estresse ou evitá-lo no ambiente corporativo.

1. Identifique a situação
Determinar se você tem ou não controle sobre uma situação de irritabilidade é o primeiro passo. Por exemplo, não é possível ter controle sobre o comportamento do outro. A partir daí, o profissional deve decidir se vai conviver com a situação ou fugir dela. 
No caso de a ocasião gerar muito desconforto, a alternativa pode ser mudar de área ou buscar uma nova oportunidade no mercado de trabalho. Se os seus valores e sonhos não condizem com os ideais da empresa em que trabalha, o melhor é procurar uma nova colocação.

2. Não aja por impulso, nem fique na defensiva 
O profissional precisa identificar os sintomas do estresse. Quando eles aparecerem, é necessário adotar um comportamento racional.
Em muitos casos, o profissional incorpora uma conduta defensiva por dificuldades em gerenciar o estresse, mas às vezes uma conversa com o chefe basta para solucionar o problema.

3. Administre o tempo 
É preciso fazer pausas durante o expediente. De duas em duas horas, faça pausas de cinco minutos. Vá tomar um café, falar sobre o churrasco do fim de semana.
O profissional deve ainda planejar o dia de trabalho, e considerar imprevistos. Quando surgirem, você terá de reorganizar suas tarefas.

4. Cuide da saúde 
Profissionais que adotam um estilo de vida saudável se recompõem de situações estressantes mais rápido. A recomendação é dormir bem, alimentar-se adequadamente, praticar atividade física.
Outra dica é o exercício de relaxamento, a respiração abdominal profunda, por exemplo, pode trazer conforto físico e tranquilidade emocional.

5. Trabalhe por “estímulo”
Mesmo que a atividade não provoque o prazer almejado, deve-se compreender que às vezes é necessário passar por etapas indesejadas para alcançar metas e objetivos. Por exemplo, um profissional que deseja ter sua própria empresa no segmento de vendas precisará passar pela experiência de vendedor, galgar o cargo de supervisor, talvez gerente. Ele vai necessitar de todo um background para conquistar a autonomia.

6. Dedique-se à vida pessoal, cultive relacionamentos 
Não deixe que a correria do dia a dia distancie você dos seus relacionamentos. Da mesma maneira, não pare de praticar ou de participar de tarefas que lhe são prazerosas.

Fonte: empregos.com

“Clitóris, Prazer Proibido”

Por muito tempo, diversas mulheres se frustaram e/ou foram frustadas no sexo, por não sentirem prazer, não atingirem o orgasmo, durante o ato sexual, com a penetração. O que ninguém disse a elas é que alcançariam esse prazer com o que poderíamos chamar de "penis feminino", o clitóris.
Sem preconceitos, de forma objetiva, esclarecedora e até mesmo divertida, o documentário “Clitóris, Prazer Proibido” desvenda os mistérios envolvendo esse orgão feminino tão sensível.
Especialistas, médicos, educadores sexuais, estudiosos e mulheres em geral dão depoimentos sobre o tema.

Assista o documentário completo e legendado:


10 setembro, 2013

10 RAZÕES PARA SE MANTER MOTIVADO NO TRABALHO

Quando o assunto em pauta é motivação corporativa, muitos profissionais reportam seus pensamentos, quase que automaticamente, aos processos ou aos programas que são implementados pelas empresas em que atuam.

Alguns se sentem satisfeitos com as ações adotadas pela empresa em que atuam. Mas, há quem se mostre insatisfeito e afirma que trabalhar naquela organização não atente às suas expectativas. Até aí, nada de novo, afinal existe o livre arbítrio e cada indivíduo, teoricamente, sabe o que é ou não bom para si. Mas, será que os estímulos motivacionais devem partir unicamente das corporações ou os colaboradores também precisam fazer a sua parte?

Afinal vale lembrar que a motivação também parte de dentro para fora de cada pessoa e se isso não ocorre, não adianta ficar frente a frente com pacotes de benefícios atraentes, salários acima da média e programas de qualidade de vida. Todas essas ações parecerão inúteis e sem valor algum, caso a própria pessoa não busque a auto-motivação.

Abaixo seguem algumas sugestões para fazer uma autocrítica às suas ações e buscar alternativas simples que podem ser adotadas diariamente, mas que podem auxiliar a qualquer pessoa a se sentir mais "leve", inclusive no ambiente de trabalho.

1 - Não veja a noite do domingo como se fosse uma contagem regressiva para enfrentar um verdadeiro calvário. Inúmeras são as pessoas que ao verem o início do Fantástico começam a ficar estressadas porque na manhã seguinte terá que iniciar mais uma semana de trabalho. Mentalize o que você fez de bom no final de semana: os momentos com a família, as conversas com os amigos ou mesmo lembre a cena de uma comédia que assistiu e lhe garantiu muitas risadas.

2 - Começa a jornada de ida ao trabalho e milhões de trabalhadores enfrentam trânsitos caóticos. Quem está no seu carro pode optar por ouvir uma música relaxante no percurso até chegar à empresa. Para os que dependem de coletivos, sempre é possível fazer amizades com quem está ao seu lado e quase que diariamente pega a mesma condução naquele horário. Isso pode render uma conversa descontraída e deixá-lo de bom humor para "enfrentar" um dia de trabalho cansativo.

3 - A correria do dia a dia faz com que a maioria das pessoas sinta-se no automático. Isso faz com que se faça o mesmo percurso e já torne a ida ao trabalho uma verdadeira chatice. Tendo oportunidade, vez ou outra, faça um trajeto diferente. Caso possa ver o mar ou mesmo um parque até chegar ao trabalho, você verá o quanto deixa de observar detalhes agradáveis como crianças indo à escola, pássaros que cantam e esperam apenas seu olhar para admirá-los, e até mesmo pontos turísticos de sua cidade que você nunca parou para ver os detalhes.

4 - Chegou à empresa? Ótimo, afinal teoricamente você está ali para cumprir suas atividades e sua remuneração que garante a sua sobrevivência, dependerá disso. Se você recebe por aquilo que faz, então, tem seu valor. Essa já é uma razão para se sentir motivado em exercer sua profissão. Diga a si próprio: "Eu tenho meu valor".

5 - Pesquisas revelam que as primeiras horas do expediente da "segundona" registram o maior índice de enfartos no ambiente de trabalho. Isso porque as pessoas sentem um impacto forte ao voltarem à empresa e verem as responsabilidades e as cobranças que serão feitas ao longo do dia e da semana que se apenas começou. Vale um lembrete: priorize o que realmente é urgente e realize suas atividades com moderação. Nada vale mais do que sua saúde.

6 - Já na empresa, a correria começa. Mas, uma organização não é feita apenas de máquinas ou números. O local onde você trabalho possui pessoas como você: com sonhos, com necessidades específicas e que fazem parte da sua vida. Afinal, você passa boa parte da sua vida ao lado dos seus pares. Aproveite os momentos do cafezinho, do almoço para estar ao lado das pessoas que mais se identifica e cinco minutos de uma conversa que não envolva assuntos relacionados ao trabalho, podem aliviar as tensões diárias.

7 - Se seu gestor está em um dia agitado, leve até ele apenas questões urgentes e que não podem ser resolvidas por você. Tome a iniciativa de solucionar questões que lhe são familiares. Isso agregará um diferencial à sua performance.

8 - Quem busca a auto-motivação procura ir ao encontro de energias "positivas". Evite, então, contaminar-se pelo pensamento das pessoas que sofrem a chamada Síndrome de Hardy - aquela hiena do desenho animado, que se lamenta a cada segundo e diz repedidas vezes a tradicional frase: "Ó vida, ó azar". O pessimismo é contagiante se não estamos alertas e nos defendemos dele.

9 - Auto-motivação exige que o profissional tenha iniciativas próprias e não fique de braços cruzados, esperando que a empresa ofereça estímulos diários. Se você escolheu uma profissão, mantenha-se atualizado com o que ocorre na sua área. Assim, o profissional torna-se um diferencial não apenas para a organização que atua, mas também para si mesmo. Afinal, que busca informações e está em constante processo de evolução aumenta suas chances de empregabilidade em um mercado cada vez mais exigente.

10 - Geralmente, quando as pessoas ficam frente a frente com novos desafios é normal que sintam receio. Isso ocorre em qualquer área de atuação e profissionais das mais variadas faixas etárias. Desafios surgem para servem vencidos e mesmo que você cometa erros, aprenderá algo. Lembre-se que as dificuldades sempre aparecerão no seu caminho, mas nada como um dia após o outro para ir ao encontro de conquistas. Lembro-me de um antigo ditado que ouvia quando criança: "Quem tem tu, é tu mesmo!". Ou seja, só você pode dar um rumo melhor à sua vida, seja no campo profissional ou pessoal.

Fonte: RH.com

Saiba como reagir a críticas no trabalho

Independente de quem você é ou do posto que ocupa, críticas e julgamentos a seu respeito ou sobre sua conduta farão parte da sua rotina! É preciso, aprender a avaliar suas reações e adotar um comportamento civilizado para lidar com isso.

1. Não seja reativo 
Argumentos defensivos ou retrucar de imediato sem refletir sobre o que lhe foi dito não ajudará em nada. Refletir sobre alguns comentários a nosso respeito, por mais duros que possam parecer, nos ajuda a exercitar o autoconhecimento e melhorar nossas relações interpessoais.

2. Faça considerações 
Lembre-se de que, no calor dos ânimos e sob pressão, as pessoas são levadas a agir sob impulso, e nem sempre têm noção do que estão dizendo ou das razões que as levaram a fazer uma crítica. Seja condescendente com elas.

3. Invista no autoconhecimento 
De cada crítica ou julgamento retire um aprendizado, independente de ter ou não fundamento.

4. Aproveite as oportunidades para dar seu salto de qualidade 
Quando os comentários ou críticas não procederem, elabore um discurso racional e dê retorno de forma assertiva e gentil à pessoa envolvida. Certamente, essa atitude aumentará sua credibilidade e o tornará mais preparado para agir em situações similares. 
Se você chegou à conclusão de que as críticas são pertinentes, aproveite a oportunidade para rever posições e efetuar mudanças necessárias.

5. Quando contra argumentar não for possível, registre o aprendizado 
Algumas vezes não temos a oportunidade de argumentar a respeito do que nos é dito ou feito. 
Caso você não tenha chance de agir em defesa própria diante de uma crítica, registre a mensagem do episódio e assimile conhecimento.

Fonte: empregos.com

08 setembro, 2013

Não é preciso estar dentro da escola para aprender, diz educador português

Há 40 anos, uma escola em Portugal rompeu com as metodologias de ensino impostas a alunos e professores. Aboliu séries, provas, salas de aulas, disciplinas para garantir autonomia de aprendizado e fazer o estudo ter sentido para as crianças e os jovens. A Escola da Ponte fez sucesso, inspirou outros projetos em território português e aqui no Brasil.

A inspiração da Escola da Ponte levará à criação de estrutura mais ambiciosa no Brasil nos próximos meses. Segundo José Pacheco, idealizador do colégio português, no dia 23 setembro, a primeira Comunidade de Aprendizagem do Brasil será lançada. A experiência começará pela cidade de Cotia (SP), onde funciona o Projeto Âncora, já inspirado no modelo português.

Entenda como funciona o projeto

Animado e empolgado, o educador português disse que professores e alunos da escola do Projeto Âncora vão ampliar o que já fazem pela vizinhança. Eles farão pesquisas pela comunidade sobre os problemas mais preocupantes que enfrentam, trabalharão em equipe para encontrar soluções e vão desenvolver os projetos de pesquisa que já desenvolvem longe da escola e na comunidade junto com as famílias e os vizinhos.

“Eles vão criar vizinhança e comunidade de fato. Queremos que essa experiência se transforme em um fórum para ser partilhada com outras comunidades”, afirma. Com isso, outros dois projetos serão lançados juntos: uma plataforma digital de aprendizagem e comunicação e um projeto de transformação vivencial.

Pacheco diz que as plataformas digitais atuais são de “ensinagem e não aprendizagem”. Seu plano é que educadores de todo o país possam utilizar filmes, peças teatrais, materiais, depoimentos e experiências disponíveis em nuvem para construir o próprio conhecimento. Com essa ferramenta, o projeto de transformação vivencial será a formação de professores de todo o país para esse novo modelo educacional.

Sem fórmulas
As discussões sobre a necessidade de mudar a escola tradicional – já numerosas na academia – chegaram aos gestores, que não têm encontrado soluções para tornar a escola mais interessante. Pacheco diz que falta coragem a eles para romper com os modelos tradicionais, apesar do diagnóstico quase consensual entre quem pesquisa educação.

“É preciso fazer algo diferente, insistir no que está errado é sinal de loucura. Mas alguns já tomaram consciência disso e, por isso, nos procuram pedindo ajuda. Há pessoas ligadas ao poder público que já percebem que há outros e melhores modos de fazer educação”, ressalta. Segundo ele, no Brasil, há mais de 100 projetos diferentes que têm a mesma inspiração.

O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por exemplo, sempre que pode, repete o bordão de que a escola atual segue as mesmas regras do século 19, atendendo a jovens do século 21 e com professores do século 20. Ideia que Pacheco também defende. Mercadante prometeu apresentar propostas para transformar o ensino médio, mas não as divulgou ainda.

O Projeto Âncora existe como organização sem fins lucrativos desde 1995 e foi criado para levar cidadania a crianças e adolescentes em situação de risco social por meio de atividades culturais, esportivas e lazer. Em 2011, a primeira escola do projeto nasceu. Inspirada pela Escola da Ponte, ela nasceu sem turmas, séries ou provas, atendendo crianças de 6 a 10 anos.

As crianças aprendem por meio de projetos de pesquisa, que elas mesmas propõem fazer. A autonomia e a democracia nas escolhas são essenciais na filosofia da escola. Professores são facilitadores e os trabalhos envolvem diferentes áreas do conhecimento. Todos leem e escrevem com facilidade, estão integrados com novas tecnologias e cuidam da escola.

O aprendizado ganha significado, já que as pesquisas partem de problemas vividos pelas famílias e vizinhos. “O resultado é produção do conhecimento e inclusão social”, afirma Pacheco. Ele lembra que não há “receitas prontas” para esse novo modelo. É preciso criar diferentes propostas que atendam cada comunidade.

“Não há fórmulas. Há uma gramática de elementos comuns em vários projetos existentes. É preciso ter consciência do que se está a fazer”, diz. Provocador, Pacheco pergunta e responde imediatamente: “por que é preciso estar dentro da escola para aprender? Não é preciso”. Para ele, a escola tem de ser “apoio comunitário”.

“Escolas são pessoas e não lugar. Onde houver gente, há escola”, afirma. Seu sonho é que os 300 mil habitantes de Cotia se transformem em atores de aprendizagem na comunidade. Ele ressalta que o custo de um aluno no projeto é menor (cerca de R$ 560 por ano), já que não há livros didáticos pra cada um, uniformes, transporte escolar. A escola é autossustentável (porque gera renda promovendo cursos, visitas, livros) e os professores são muito valorizados.

Fonte: ultimosegundo

Pão recheado de presunto e queijo

Ingredientes

Massa
02 tabletes  fermento biológico (30 g)
01 xic de leite morno (240ml)
1/2 kg farinha de trigo
02 ovos 
1/2 xic. óleo
01 colher (cha) sal

Recheio
250 g mussarela
100 g presunto
01 colh. sopa orégano
02 tomates picados sem sementes

Modo de Fazer
Desmanche o fermento no leite. Numa vasilha, coloque a  farinha, os ovos ligeiramente batidos, o óleo e o leite já misturado ao fermento. Sove a massa até soltar das mãos e deixe descansar por 30 minutos coberto com um pano.
Abra a massa com um rolo em uma superfície enfarinhada. Distribua o recheio, enrole como um rocambole e leve ao forno médio até dourar.

Fonte: receita da casa, testada e aprovada 

Massa basica de Torta de liquidificador

Ingredientes:
10 colh. sopa Farinha de Trigo
02 ovos
02 xic. leite
01 colh. sopa fermento em pó
1/2 xic. oléo
01 colh. queijo parmesão


Bata todos os ingrediente no liquidificador, exceto o fermento. Após batido, acrescente o fermento e bata levemente, unte a forma e despeje a massa e cubra com o recheio. Leve ao forno médio por aproximadamente 30 a 40 minutos.

Dica de recheio:
01 acelga ou 01 repolho 
1/2 cebola
01 dente de alho
azeitonas
1/2 pimentão
02 colh. azeite
sal e pimenta a gosto

Corte todos os ingredientes fininhos, refogue bem e deixe amaciar um pouco em fogo baixo, na própria água que vai sair dos vegetais.

obs: imagem meramente ilustrativa.

Fonte: receita da casa,testada e aprovada.

07 setembro, 2013

Catarata: Esse mal pode ser mascarado pela idade

Visão dupla, turva, embaçada e o aumento da sensibilidade à luz,  são uns dos sintomas  mais comuns em pessoas com catarata. A doença, que é causada pela opacificação da lente ocular, tem sua maior incidência em pessoas a partir de 75 anos, atingindo 73,3% dos pacientes nesta faixa de idade, 47,1% no grupo de 65-74 e 17,6% entre 55-65 anos.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um ano o número de brasileiros com mais de 60 anos aumentou em 1,2 milhões de pessoas, subindo de 22,3 milhões em 2010 para 23,5 milhões em 2011. A projeção do IBGE é que em 2020, 40 milhões de brasileiros tenham mais de 60 anos. Com isso, consequentemente, aumenta-se o número de casos de catarata.

Porém, engana-se quem acha que somente nesta faixa etária a catarata se revela, conforme explica Dra. Amaryllis Avakian, médica responsável pela clínica AACO. "A Catarata pode iniciar em qualquer idade, dependendo dos fatores que predispõe aquela pessoa à doença. Bebês recém-nascidos, cuja mãe contraiu alguma infecção durante a gestação, como por exemplo, Rubéola ou Toxoplasmose, tendem a ter a catarata congênita, que pode ser diagnosticada na primeira consulta ao pediatra, durante o exame de reflexo vermelho."


Já em jovens, a catarata é mais comum naqueles que possuem histórico de lesão ou trauma ocular, que já tenham sido submetidos à cirurgia ocular, portadores de diabéticos ou  naqueles que possuam no histórico familiar pessoas com essa doença.

A médica ainda explica que a doença pode afetar grupos específicos: "como usuários de corticoide e pessoas que residem nas regiões mais quentes do mundo e que sofrem exposições excessivas aos raios solares e radiações ionizantes. Tabagistas também estão propensos a terem a doença, independente da idade", complementa Amaryllis, que também atua como chefe do setor de Catarata do Hospital das Clínicas da USP.

A especialista comenta que alguns hábitos corriqueiros também podem ocasionar a catarata. "O uso excessivo de açúcar e sal; exposição ao sol sem lente com proteção ultravioleta;  o consumo de alimentos  ricos em colesterol, o sedentarismo e vida estressante podem antecipar a presença da catarata."

Um dos primeiros sintomas da doença é a sensação de embaçamento e perda progressiva da qualidade da visual. Os objetos são vistos de forma distorcida e amarelados, além da necessidade de mais luz para enxergar melhor, mesmo usando óculos. "À medida em que a doença evolui, uma mancha branca ou amarelada pode ser percebida  no centro da pupila. Mas, apesar dos sintomas, é muito difícil para um leigo diagnosticar a catarata no seu inicio -  e a detectação só é feita com eficácia em consultas regulares ao oftalmologista", complementa Dra. Amaryllis.

O tratamento curativo da catarata é cirúrgico e consiste em substituir o cristalino opaco por uma prótese denominada de lente intraocular (LIO). "O procedimento é ambulatorial, os olhos serão tratados com anestesia local, é feita uma pequena incisão na córnea ou perto dela inserindo um instrumento de ponta fina para fragmentar e remover o cristalino turvo. Uma vez removido, a LIO é inserida pela mesma incisão e colocada em sua posição permanente", explica a médica.


De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) aproximadamente 160 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam catarata que é a maior causa de cegueira reversível, responsável por 47,8% dos casos de perda de visão.


Fonte: Banco de Notícias

05 setembro, 2013

O que é o TDAH


O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola. 

Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno. 

Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.

No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.

Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.

Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.

Veja um texto a este respeito e a resposta dos Professores Luis Rohde e Paulo Mattos:

Why I Believe that Attention Deficit Disorder is a Myth

Porque desinformação, falta de raciocínio científico e ingenuidade constituem uma mistura perigosa

O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. 

Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:

  1. Desatenção
  2. Hiperatividade-impulsividade

O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.

O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).

Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo "desatento" ou "hiperativo" simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.

Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.

A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.

B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.

D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.

E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.

F) Outras Causas
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:

  1. corante amarelo
  2. aspartame
  3. luz artificial
  4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
  5. deficiências vitamínicas na dieta.

Todas estas possíveis causas foram investigadas cientificamente e foram desacreditadas.

Fonte: Associação Brasileira do Déficit de Atenção

04 setembro, 2013

Ariano Suassuna recebe alta

O escrito Ariano Suassuna recebeu alta na manhã desta quarta-feira (4), informou boletim médico do Real Hospital Português. O autor deverá continuar o tratamento em casa e permanecer em repouso por 30 dias, sem receber visitas.

Suassuna sofreu um infarto no miocárdio em 21 de agosto, que motivou uma primeira internação. Teve alta no dia 27, mas voltou ao hospital no dia 29 por causa de um aneurisma cerebral.

Nascido na Paraíba em 1927, Suassuna mudou-se para Pernambuco na década de 1940. Em 1947, escreveu sua primeira peça, "Uma Mulher Vestida de Sol".

Na década de 1950, produziu "Auto da Compadecida" (1955) e "O Santo e a Porca" (1957), duas das mais importantes da literatura brasileira do século 20.

Na década de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o objetivo de criar arte erudita a partir de elementos da cultura popular, como literatura de cordel e música de viola. Seu livro "O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta", de 1971, é baseado nesses preceitos.

Atualmente, é assessor do governo de Pernambuco.

Fonte: ultimosegundo

02 setembro, 2013

Guia de boas maneiras para os pequenos

Quem nunca ficou sem graça depois de o filho receber um presente e não agradecer? Ou teve que segurar o riso quando ele surgiu, durante uma visita na casa de amigos, com uma tigela de doces que foi buscar sozinho na geladeira do anfitrião? Atitudes como dizer “obrigado” e não mexer nas coisas de outras pessoas são regras que as crianças aprendem aos poucos – e sempre com a sua ajuda. A seguir, saiba como ensinar os dez principais mandamentos de boas maneiras para que seu filho faça bonito em qualquer situação social.

1. Dizer "por favor"

O primeiro passo para que as crianças aprendam essa palavra é, claro, ouvi-la dentro e fora de casa. Ou seja: se esse for um hábito diário entre os adultos e você der o exemplo, será mais fácil cobrar o mesmo comportamento dos pequenos. E não espere que seu filho tenha tudo na ponta da língua tão rapidamente. É preciso lembrar o pedido a cada situação até que, aos poucos, ele adquira o costume e saiba quando usá-lo. 
“Em casa, a ‘palavrinha mágica’ vem de mim, do pai e da babá. Se eles não pedirem algo com ‘por favor’, não cedemos. Meu conselho é pensar nisso como um treino que envolve todas as pessoas à volta da criança”, diz Ana Vaz, consultora de etiqueta e de imagem e mãe de Theodoro, 6 anos, e Helena, 4. 
Insistir, portanto, é necessário - até porque esse entendimento está relacionado à faixa etária em que a criança se encontra. Apenas por volta de 4 ou 5 anos é que elas vão compreender normas sociais mais facilmente, como explica Teresa Ruas, terapeuta ocupacional especialista em desenvolvimento infantil, de São Paulo (SP). 
“Até 2 ou 3 anos de idade, as crianças ainda são egocêntricas, não conseguem se colocar no lugar do outro. E essa característica faz parte do desenvolvimento cognitivo. Só mais tarde vão entender conceitos como igualdade, respeito e solidariedade”, explica.

2. Emprestar o brinquedo
Vale seguir a mesma lógica da fase em que se encontra a criança. Se ela tem até 3 anos, em média, terá dificuldades em entregar algo que é dela para outra pessoa ou entender que o emprestado será devolvido. Mas, quando não é possível escapar da situação, procure inicialmente estabelecer trocas. Ter à mão alguns objetos repetidos (mais de uma bola, mais de um carrinho) também é outra dica, caso você saiba que vai encontrar outras crianças da mesma idade ou quando a visita é na sua casa. 

Conviver com irmãos, primos e colegas de escola também torna o processo mais fácil. 
“Jogos e brinquedos que favorecem o ‘brincar junto’ contribuem bastante para esse aprendizado”, explica Everson Caleff, diretor educacional do Colégio Marista Santa Maria, em Curitiba (PR). 
A criança pode aprender, dessa maneira, que ter um companheiro pode até ser mais divertido do que usar apenas aquilo que é “dela”.

Obrigar seu filho a entregar o brinquedo, no entanto, pode não ser a melhor saída. É melhor estimulá-lo a dividir e chamar o amigo para brincar junto. O contrário também vale: quando seu filho pede algo emprestado, a resposta pode ser “não” - e é necessário aprender isso também. Para controlar o choro nessa hora, busque alternativas para distrair a criança. 
“Eu sempre negocio uma troca, mas quando não dá certo, tento mudar o foco para outra brincadeira”, diz a empresária Kátia Parreira, mãe de Carolina, 6 anos, e Gabriela, 2 anos e 8 meses.

3. Agradecer quando ganha um presente
Nessa situação, o importante é mostrar ao seu filho que outra pessoa se importou com ele e, por isso, merece um agradecimento. O mesmo vale para quando recebe um elogio. E não tem segredo: a recomendação é pedir à criança que agradeça sempre - mesmo que saia aquele “obrigado” meio atravessado. Se isso acontecer, não dê bronca. O motivo está na famosa sinceridade infantil. 
“Quando a minha filha realmente gostava, o ‘obrigada’ saía junto com um ‘adorei!’, com um abraço... Mas quando o presente não era muito interessante, o agradecimento saía, mas com um sorriso meio amarelado. Isso foi impossível mudar”, diz a professora de Educação Física Nadia Regina Dalla Barba, mãe de Marina, 12.

A especialista Teresa explica que há ainda mais uma questão a ser levada em conta: a proximidade (ou a intimidade) com a pessoa que deu o presente. “A criança pode ter ou não empatia por quem deu o presente. E isso também influencia a resposta”, diz. 
Não dê muita importância ao assunto, pois geralmente o adulto que presenteou ou elogiou entende a situação. Mas, se você ficou sem graça com a atitude de seu filho, é só pedir desculpas mais tarde para quem o presenteou.

4. Pedir desculpa
Não basta apenas obrigar seu filho repetir a palavra. É preciso explicar o motivo de ele pedir desculpas. E, assim como nas outras situações já citadas, considere a idade da criança, pois o pedido também está relacionado à aquisição do senso moral. Se o seu pequeno de 3 anos empurrou o amigo, por exemplo, o ideal é explicar que aquilo não é certo e incentivá-los a fazer as pazes (sem muitas delongas sobre o assunto). 
Depois, por volta dos 4 anos, ele vai compreender melhor o sentido de certo e errado e, então, vale uma explicação mais longa, falando que não é legal fazer com os outros aquilo que não gostamos que façam com a gente e que, quando isso acontece, é preciso reconhecer o erro e se desculpar. A partir dos 6 anos, quando esses conceitos estão mais claros para a criança, vale investir em algum tipo de reparação, ou seja, em uma atitude que aconteça a partir do pedido de desculpas. O objetivo é ensinar a importância de respeitar o outro e não banalizar o “sinto muito”. E, sim, será preciso repetir a mesma ação até a criança entender que aquilo não pode ser feito. 
“Às vezes, percebo que meus filhos dizem 'desculpa’ quase ‘rosnando’ e eu peço para falar de novo”, diz Ana Vaz. Isso porque o pedido não pode vir só “da boca para fora”, para se livrar da bronca. Ele deve ser feito porque a criança realmente entendeu o erro.

5. Não interromper enquanto os adultos conversam
Principalmente por volta dos 2 anos, a criança vai interromper o papo. E esse é um comportamento normal, que faz parte da fase egocêntrica pela qual ela está passando. 
“Na verdade, o estranho seria nunca interromper, já que, nesse período, ela se considera o centro das atenções”, afirma Teresa. 
Portanto, tente incluir seu filho de alguma maneira. Está em uma festa de família? Peça para que ele fique perto e que interaja também coma pessoa com quem você está conversando. Ou deixe o bate- papo para mais tarde. “Quando estou com as crianças, não costumo ter longas conversas com outros adultos. O programa é realmente mais voltado a elas. Mas, quando acontece, não tem segredo: é só pedir. A mais velha já sabe, só com um olhar meu, que é para esperar um pouco”, conta Kátia Parreira.

No caso de seu filho ser um pouco mais velho (a partir de 4 anos), já é mais fácil explicar a situação e dizer que, quando duas ou mais pessoas conversam, cada uma tem sua vez para falar - e que é preciso esperar. Mas, não se esqueça: assim como toda regra de convívio social, será necessário repetir mais de uma vez.

6. Não cutucar o nariz
A criança passa por um processo acelerado de conhecimento durante a primeira infância. E esse tipo de “exploração” do corpo é comum entre a garotada. O mesmo vale para “puns” e arrotos. O ideal é explicar que são atitudes privadas - assim como é preciso fechar a porta para fazer xixi, por exemplo. Essa é a tática da advogada Carolina Santana Maluf, mãe de Ricardo, 6 anos. 
“Cutucar o nariz é mais forte que ele (risos). Mas costumo explicar que existem algumas coisas que não podemos fazer na frente de outras pessoas, como limpar alguma sujeira do nosso corpo”, diz Carolina. 
Para os mais novos, principalmente, é preciso dizer sempre, todo dia, até que entendam. Viu seu filho com o dedo no nariz no meio de uma festa de casamento? Leve-o ao banheiro para limpar. E pronto. Evite dar um tapinha na mão ou chamar atenção para o fato. Geralmente, ele nem se dá conta do que está fazendo. A sugestão de Ligia Marques, consultora em etiqueta e marketing pessoal, é combinar com seu filho um código discreto ao chamar sua atenção - e ter paciência. Com o tempo, ele vai aprender.

Também vale apelar para o bom humor, como nos versos de Guto Lins em Manual de Boas Maneiras - para Crianças de Todas as Idades (Ed. Globinho): “Meleca se tira com lenço, na pia ou no chafariz. Só não é muito legal por a mão no nariz.”

7. Não abrir a geladeira na casa dos outros
Essa atitude está relacionada à ideia de “nossa casa” e “casa dos outros”. A alternativa é fazer seu filho compreender que ele não pode mexer no que não é dele (o que inclui a geladeira). 
Não precisa dizer ao seu filho, que é falta de educação na frente de todo mundo. Até porque o adulto que é dono da casa costuma reagir com bom humor à cena. De qualquer maneira, vale sempre reforçar a recomendação de que, quando está fora de casa, é preciso pedir quando deseja alguma coisa. “Também pergunte, por exemplo, se ele gostaria que as pessoas que vão à sua casa remexessem em tudo”, diz a consultora de etiqueta Ligia. Aos poucos, a criança vai aprender como se comportar nessas situações.

8. Respeitar os mais velhos
Seja com os mais próximos, como os avós, ou com aqueles que vê de vez em quando, como um vizinho, seu filho provavelmente vai conviver com pessoas mais velhas. 
“Para que aprenda a respeitá-las, sempre digo ao Lucas, hoje com 7 anos, que ele não deve fazer a alguém o que não gostaria que fizessem com ele”, diz Ellen Julião Bachiega, arquiteta e designer de festas infantis, mãe também de Gabriel e de Rafael, gêmeos de 1 ano e 10 meses. 

Além do diálogo, o ideal, como sempre, é partir de situações rotineiras. Explique ao seu filho, por exemplo, que o jeito de brincar com o avô é diferente da maneira com que ele se diverte com o amigo da escola e que eles têm o seu próprio tempo. Também vale lembrar que os idosos são pessoas mais experientes e, por isso, devem ser ouvidos. 
“Diga que eles já viveram mais e, por mais ‘chatos’ que às vezes possam parecer, fazem e dizem as coisas com a intenção de ajudar”, diz Ligia.

Outra dica para fazê-los compreender a maneira de se relacionar com os mais velhos é ter a literatura como aliada. Que tal passar a tarde em uma livraria e ler, com as crianças, obras que abordam a relação com os avós (ou com os idosos em geral), como as de Monteiro Lobato? É um jeito mais “leve” de tratar a questão. Por fim, dê o exemplo. Não adianta você exigir que seu filho trate bem os mais velhos se você mesmo não dá lugar para um idoso sentar ou reclama quando passam na sua frente em uma fila.

9. Fazer as refeições com tranquilidade
O ideal é tornar a hora de comer a mais organizada possível. Acompanhe a criança enquanto ela se alimenta e evite interrupções que possam distraí-la. Também diga que é importante ficar sentado durante a refeição para que a comida não faça mal. Ana Vaz conta que, com os seus filhos, faz uma brincadeira: quem ficar na mesa até o fim, ganha pontos.

Quando o almoço ou jantar é em um restaurante, distrair a criança é uma boa alternativa. Uma dica é procurar locais com áreas de recreação (mas combine que poderá brincar só depois de comer) e levar brinquedos, jogos, papel e caneta para que se distraia enquanto a comida não vem. Explique também que, se ela se levantar antes de terminar de comer, seu prato será retirado. Outra dica para o caso daqueles muito agitados (em casa ou fora) é “cansá-los” antes da refeição: leve para um passeio ou deixe que brinque bastante antes de comer.

Quem tem mais de uma criança em casa e percebe diferença entre as duas, respeitar o ritmo de cada uma também é necessário. O filho mais velho do poeta e designer Guto Lins, pai de João, 13 anos, e Antonio, 9, é muito autônomo e acelerado. 
“Ele sempre comeu mais rápido do que o irmão e, por isso, saía antes da mesa”, diz. Lidar com essa diferença pode ser uma boa estratégia enquanto os filhos são pequenos. Depois, devem ter paciência para só se levantar quando todo mundo acabar.

10. Saber esperar
Seja na fila do parque ou na sala de espera do consultório médico, é comum ver uma criança inquieta. Essa ansiedade começa ainda na fase de bebê e está relacionada à rapidez com que ele tem suas necessidades atendidas. É preciso ter paciência para que, aos poucos, seu filho aprenda a ser mais paciente, mas há algumas atitudes suas que podem ajudar. Quebrou ou perdeu um brinquedo? Não precisa comprar outro imediatamente, diga que em outra ocasião você dá um novo, ou que tal pedir para o Papai Noel? Quando a ansiedade está relacionada a alguma viagem ou festa que vai acontecer, espere para contar sobre o evento quando estiver mais próximo à data.

Em situações que não dá para escapar da espera, procure sempre ter na bolsa um brinquedo, um tablet, um livro, um game ou, dependendo do horário, algo para comer ou beber. Por fim, sempre vale repetir (mesmo para as mais novas) que “tudo tem a sua hora”. A criança precisa saber que chegará a sua vez, mas isso precisa ser mostrado com ações. Atue sempre da mesma maneira com seu filho até o momento que ele consiga ter o que está esperando. Outra dica: se está em um restaurante, por exemplo, que tal explicar (de um jeito que ele entenda, claro) como se dá o processo de preparação de um alimento? 
“Fale do cuidado e do tempo que é necessário para preparar aquilo que comemos. Provavelmente, ele não vai entender na primeira, segunda ou terceira vez. Mas, aos poucos, começa a compreender que nem tudo está pronto e acabado, esperando para atender seus desejos”, diz o educador Everson Caleff.

Fonte: revistacrescer

01 setembro, 2013

Tudo que você queria saber sobre os canhotos

Estima-se que entre 10 e 12% das pessoas sejam canhotas. Mas mesmo com esse expressivo número, aqueles com mais habilidade na mão esquerda sofrem para se encaixar em um mundo 'feito' por e para destros. Para aumentar a conscientização sobre suas dificuldades, o dia 13 de agosto se tornou, desde 1996, o Dia Mundial dos Canhotos.

Quais são os motivos que tornam alguém um canhoto? 
A ciência ainda não tem certeza, mas pesquisas apontam que o motivo seja uma combinação complexa entre uma predisposição genética e o ambiente em que a criança de se desenvolve. Isso porque, apesar de não haver o 'gene da mão esquerda', normalmente canhotos têm mais membros da família que sejam canhotos também.
Da mesma forma, o cérebro de um canhoto funciona de uma forma um pouco diferente do que a de um destro. Algumas pesquisas também apontam que canhotos são expostos a um maior nível de testosterona enquanto estão no útero - o que explicaria porque eles são mais suscetíveis a doenças imunológicas (a testosterona está ligada a elas).
Confira 20 curiosidades sobre os canhotos: 
  1. Pesquisas indicam que canhotos têm mais chances de serem esquizofrênicos e disléxicos. Também há mais chances de que eles desenvolvam doença de Crohn e colite ulcerativa.
  2. Canhotos possuem maiores habilidades em outras partes do lado esquerdo do corpo além da mão. Entre elas: o pé, os olhos e a audição da orelha esquerda também costuma ser mais aguçada.
  3. De acordo com alguns estudos, canhotos possuem uma melhor noção espacial e são melhores com números e matemática. Enquanto isso, destros possuem uma melhor habilidade verbal.
  4. Um dos genes que pode influenciar a habilidade com a mão esquerda é o LRRTM1. A relação foi descoberta em um estudo com crianças disléxicas e cientistas acreditam que essa característica é herdada do pai.
  5. Ultrassons mostram que, já no útero, 90% dos bebês preferem o dedão direito da mão - o que 'casa' com a separação da população entre destros (aproximadamente 90%) e canhotos (os 10% restantes).
  6. Em um experimento recente divulgado na conferência da British Psychology Society, canhotos que assistiram "O silêncio dos inocentes" mostraram mais sinais de medo do que os destros. A explicação científica é que isso acontece porque o lado direito do cérebro é o dominante em canhotos - e é ele o responsável pela sensação do medo.
  7. Existe um prêmio na faculdade Juniata, em Huntington, na Pensilvânia, que oferece uma bolsa de 1500 dólares apenas para estudantes canhotos que alcançam boas notas.
  8. O lado esquerdo é culturalmente considerado o lado feminino. Mesmo assim, dados sugerem que homens canhotos são mais comuns do que
    mulheres.
  9. Uma prova de que a habilidade com a mão esquerda é transmitida entre famílias são os canhotos da família real britânica: a Rainha Elizabeth, o Príncipe Charles e o Príncipe William são canhotos.
  10. Os canhotos sempre foram uma minoria - de acordo com historiadores, até em Neandertais os destros eram dominantes.
  11. Canhotos ficam envergonhados mais facilmente - segundo cientistas da Universidade Abertay, na Escócia, os canhotos costumam afirmar que se preocupam com seus erros e com críticas mais do que os destros, considerados mais impulsivos.
  12. Enquanto o mito diz que canhotos têm mais chances de serem alcoólatras, uma pesquisa feita com 25 mil pessoas de 12 países revelou que não há essa tendência - apesar de canhotos beberem com mais frequência o desenvolvimento de alcoolismo não pode ser relacionado.
  13. Mamíferos também podem ser destros ou canhotos, de acordo com Stanley Coren, psicólogo da Universidade de British Columbia. É possível notar que eles favorecem o uso de uma pata dianteira em detrimento da outra.
  14. Há estudos que apontam que os canhotos vivem, em média, 9 anos a menos do que destros.
  15. Entre homens, estima-se que os canhotos sejam 15% mais ricos. Se analisados homens que foram para a faculdade, o número sobe para 26%.
  16. Apenas 50% dos canhotos usa o mouse do computador com a mão esquerda. Da mesma forma, 68% usam a mão direita para cortar algo com tesouras e 74% cortam alimentos com a faca na mão direita. São reflexos de uma sociedade majoritariamente destra.
  17. Estatisticamente, quanto mais velha é a mãe, maior a chance de seu filho ser canhoto - embora o motivo ainda não seja conhecido pela ciência.
  18. Canhotos alcançam a puberdade de 4 a 5 meses depois de destros.
  19. Jogadores de videogame canhotos conseguem responder a estímulos variados mais rápido - logo, pelo seu tempo de reação menor, costumam jogar melhor do que destros.
  20. Enquanto 10% da população é de canhotos, a taxa de participação de canhotos no Mensa (sociedade que reúne as pessoas com os maiores QIs do mundo) é de 20% - sugerindo que eles tem mais probabilidade de serem gênios. 
Alguns materiais fabricados para canhotos: